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Capital

Polícia vai ouvir testemunhas de acidente que matou empresário no autódromo

Alan Diógenes | 23/07/2014 21:28
O velório do empresário aconteceu na avenida Bandeirantes e os familiares estavam inconformados com o acidente. (Foto: Marcelo Calazans)
O velório do empresário aconteceu na avenida Bandeirantes e os familiares estavam inconformados com o acidente. (Foto: Marcelo Calazans)

Policiais da 4ª Delegacia de Polícia Civil irão colher depoimentos de testemunhas que presenciaram o acidente no autódromo de Campo Grande, que matou o empresário Wanderley de Souza Santos, 42 anos, que participava da corrida Speed Track Day, realizada no último domingo (20). O inquérito que pretende investigar se o acidente aconteceu por culpa do empresário, ou não, foi aberto e quem cuida do caso é o delegado Devair Aparecido, que já pediu que uma perícia seja realizada no local do acidente.

A FAMS (Federação de Automobilismo de Mato Grosso do Sul), que organizou o evento, informou que a vítima teria entrada na pista de corrida sem autorização, não utilizava equipamentos de segurança necessários para participar do evento e sua motocicleta estava com os pneus carecas. Estes foram os motivos para que sua inscrição não fosse feita pela organização, que pediu para que ele retornasse para a carreata de São Cristovão, celebração da qual participava ao lado do local da corrida.

Durante o velório do empresário na tarde desta terça-feira, o motorista Oséias Pires de Andrade, 40 anos, amigo da vítima, contou que ele já tinha tido outras motociclistas potentes, como a que conduzia quando se acidentou. Para Oséias, a organização do evento “pecou” deixando o empresário participar da competição como amador. “Acredito que ele deveria ter feito uma inscrição para o evento que envolve alta velocidade. Se não dada permissão para ele participar, por que não o proibiram de entrar no local. Alguém falhou e deveria ser punido por isso”, comentou.

Irmã de Wanderley, a vendedora Eulalia Fátima Souza Santos, 45 anos, disse na ocasião que acredita que não existe culpado para o que aconteceu. “Ninguém falhou e ninguém precisa levar a culpa pelo ocorreu. Ele foi participar de um evento religioso e decidiu passar pelo evento que estava acontecia ao lado. Ele deve ter perdido o controle da moto e caído, só isso”, salientou.

Wanderley fez aniversário no dia 10 deste mês e deixa duas filhas de 15 e 16.

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