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Capital

Policiais aproveitam expediente para reivindicar e orientar população

Graziela Rezende | 21/05/2014 08:18

Forças policiais de 12 Estados participam de uma paralisação de 24h para reivindicar a falta de investimento na segurança pública. Em Campo Grande, após uma assembléia da Polícia Civil realizada ontem (20), a categoria decidiu não fazer greve, apenas um movimento nas delegacias, orientando a população sobre os problemas e reivindicações da categoria. Além deles, policiais federais, militares, civis e rodoviários federais também entregam panfletos em diversos locais nesta quarta-feira (21).

A data foi escolhida durante uma reunião de lideranças em Brasília, ocorrida no mês anterior, conforme o presidente do Sinpol/MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa.

“Nossa assembléia em Campo Grande decidiu apenas por fazer uma movimentação de esclarecimento, entregando panfletos durante o dia e até a madrugada. Como o índice de criminalidade está alto, achamos melhor não prejudicar ainda mais a população”, afirma o presidente do Sinpol/MS.

Entre as reivindicações, Barbosa diz que os policiais pedem a criação do fundo nacional de segurança pública. “A Educação, por exemplo, possui o Fundeb (Fundo da Educação Básica), no qual a União ajuda os Estados, repassando recursos para bancar parte do salário e melhorando a infra-estrutura, assim como na saúde. No entanto, a segurança pública não tem ajuda alguma. Sem Polícia, viramos uma terra sem lei”, comenta o presidente.

Greve - Dias antes da Copa de Mundo, policiais civis de outros 12 estados decidiram cruzar os braços hoje. O movimento tem o nome de “Paralisação Nacional da Força Policial”, incluindo Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.

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