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Capital

Policiais civis são investigados por envolvimento em série de assassinatos

Justiça afastou das atividades investigadora de polícia e um escrivão

Por Dayene Paz e Antonio Bispo | 15/03/2024 10:33
Moradores acompanham trabalho da polícia no local de execução de Luan. (Foto: Osmar Daniel)
Moradores acompanham trabalho da polícia no local de execução de Luan. (Foto: Osmar Daniel)

A DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) deflagrou nesta sexta-feira (15) a Operação Juramento Quebrado, que investiga série de homicídios no Bairro Moreninhas, em Campo Grande. Dois policiais civis são investigados por compactuarem com a organização criminosa suspeita dos assassinatos.

A PCMS (Polícia Civil de Mato Grosso do Sul) divulgou uma nota à imprensa na manhã desta sexta-feira (15), informando que as investigações correm em sigilo junto à Corregedoria Geral. "A ação decorre de investigações de homicídios ocorridos no Bairro Moreninhas, que levaram à suspeita da existência de organização criminosa que recebia colaboração de policiais civis", discorre a nota da PCMS.

Os dois policiais civis - uma investigadora e um escrivão - foram afastados das atividades por decisão judicial. Eles estão proibidos de manter contato direto ou indireto com outros investigados e seus advogados. Além disso, tiveram armas e funcionais recolhidas, também estão sem acesso ao sistema de consulta que a condição de policial permite.

Ao Campo Grande News, o delegado Carlos Delano, titular da DHPP, disse que os policiais investigados "colaboraram diretamente com as pessoas envolvidas nos crimes".

A polícia não informa quais homicídios fazem parte dessa investigação. O último registrado no bairro foi de Luan de Oliveira Araújo, 22 anos, executado com cerca de 10 tiros na noite de uma quarta-feira, 18 de outubro de 2023.

Luan já foi investigado pela morte de Lucas de Moraes Charão, de 26 anos, o "Bocão", ocorrida em novembro de 2020 no mesmo bairro. Além disso, Oliveira foi testemunha de outra execução na região.

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