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Capital

Prefeito culpa empresas por falta de remédios e diz que estoque está regular

Conforme relatos, medicamentos básicos como dipirona estariam em falta nas unidades de saúde do município

Jones Mário e Fernanda Palheta | 31/07/2019 10:41
Prefeito Marquinhos Trad durante cerimônia de entrega de armamento para guardas municipais (Foto: Marina Pacheco)
Prefeito Marquinhos Trad durante cerimônia de entrega de armamento para guardas municipais (Foto: Marina Pacheco)

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) culpou laboratórios contratados pela falta de remédios distribuídos pela rede pública de saúde. Segundo ele, o estoque de medicamentos nos postos de Campo Grande está “regular”.

“Tem muitos laboratórios que, pelos preços estipulados, eles não estão entregando. Alguns deles mergulham no preço e depois querem reajuste, querem aditivo, querem isso... O próprio laboratório não está entregando, eles falam que é por falta de componente químico”, disse na manhã de hoje, durante cerimônia de entrega de identidade funcional e armamento para guardas municipais.

Na última terça-feira (30), reportagem do Campo Grande News ilustrou falta ou estoque limitado de 60 remédios, dos cerca de 300 tipos disponibilizados pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), das farmácias da rede pública. O número equivale a 20% do total de medicamentos fornecidos de maneira gratuita aos pacientes atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) na Capital.

Foram relatados problemas com remédios básicos, como dipirona, usado no tratamento de dor e febre. Os pacientes também enfrentaram falta de sulfato ferroso, para combater a anemia; losartana, utilizado no tratamento de hipertensão arterial; fluoxetina, medicamento antidepressivo; e metildopa, para tratar hipertensão gestacional e pré-eclampsia.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) se manifestou em nota. Segundo a pasta, o desfalque de remédios ocorre por problemas burocráticos de licitação, falta de matéria prima para produção e consequente deficiência no fornecimento por parte dos laboratórios e empresas. A secretaria prevê que a distribuição nos postos deve ser normalizada nas próximas semanas.

Trad descartou falta de medicamentos triviais. “O secretário [da Sesau, José Mauro Filho] vai ter mais informações. Esses básicos não estão faltando, não. Ele está com estoque regular. Eles sempre estavam cheios. Hoje está com estoque médio para regular”, finalizou.

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