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Capital

Prefeito quer igualar regras entre taxistas e Uber e cria lista de exigências

Representantes da empresa estariam vindo de São Paulo (SP) para se reunir com Marquinhos Trad

Richelieu de Carlo | 13/02/2017 13:20
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) vai se reunir com representantes do Uber. (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) vai se reunir com representantes do Uber. (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou que pretende dialogar com representantes do Uber antes de redigir o projeto de regulamentação do serviço que oferece “caronas pagas” por meio de aplicativo, em Campo Grande. O chefe do Executivo garantiu que pessoas da empresa de São Paulo (SP) devem se reunir com ele na tarde de hoje.

“Ligou um pessoal de São Paulo querendo marcar reunião hoje à tarde. Eu falei que queremos conhecer eles, saber quem eles são. Eles estão vindo de São Paulo hoje”, relatou o prefeito ao Campo Grande News, na manhã desta segunda-feira (13).

Marquinhos diz que não pretende criar uma taxa especial para o serviço, mas apenas fazer com que o Uber tenha o mesmo compromisso que os taxistas. “Ninguém quer criar taxa, queremos que eles cumpram as mesmas obrigações que os taxistas cumprem. Se isso vai onerar para eles, é outra questão. Queremos direitos iguais”, destacou.

Durante agenda pública, o chefe do Executivo elencou uma série de medidas que pretende cobrar do Uber como identificação dos veículos que oferecem o serviço, apresentação de antecedentes criminais dos motoristas, comprovação que estejam aptos para conduzir estes veículos e seguro que cubra os gastos com acidentes do passageiro.

O prefeito chegou a afirmar que sem esses compromissos e regulamentação o serviço está na “clandestinidade” e que vai exigir a implantação de um escritório da empresa em Campo Grande. O que ajudaria a evitar situações como a prefeitura negociar com pessoas que não representam a companhia.

“A gente estava conversando com pessoas aqui que se diziam representantes da Uber e que agora nós soubemos que não tem nada a ver e não tem a procuração dos diretores da Uber para falar em nome deles”, explicou Marquinhos Trad, ao falar sobre a ligação sobre que recebeu de representantes do Uber de São Paulo (SP).

Clandestinidade – O Uber garantiu, por meio da assessoria, que o serviço prestado de caronas pagas não está na clandestinidade e que tem respaldo na Política Nacional de Mobilidade Urbana, que institui o transporte privado individual, que ainda carece de regulamentação no Congresso.

“Chamar de clandestino é dizer que é ilegal. O Uber não é ilegal e está enquadrado na Lei de Mobilidade Urbana. Isso é fato, não é clandestino. Diversas cidades já regulamentaram o serviço, e a empresa está aberta a discutir a regulamentação em Campo Grande”, informou a assessoria.

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