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Capital

Prefeitura firma parceria de R$ 1,7 milhão com a UFMS para melhorar asfalto

Contrato firmado em dezembro de 2018 prevê estudos e adoção de medidas necessárias para “garantir a qualidade dos pavimentos viários”

Izabela Sanchez | 28/02/2019 09:16
Asfalto no Jardim Paradiso, na Rua Carlota de Almeida Lemos após a chuva do dia 12 de fevereiro (Foto: Henrique Kawaminami)
Asfalto no Jardim Paradiso, na Rua Carlota de Almeida Lemos após a chuva do dia 12 de fevereiro (Foto: Henrique Kawaminami)

É só chover que o asfalto cede e esmigalha em diversos locais de Campo Grande – que o diga o bairro Jardim Paradiso -, aliado a eterna operação de tapa-buraco que tenta cobrir os retalhos espalhados pela cidade. A qualidade da malha viária da cidade fez a Prefeitura de Campo Grande buscar a experiência de pesquisadores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). A pesquisa deve servir como exemplo a ser seguido nacionalmente, pela Rede de Tecnologia em Asfalto da Petrobrás.

A Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) firmou, no dia 20 de dezembro, convênio com a Universidade para buscar a melhoria das vidas urbanas. O convênio tem apoio da Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e a Cultura) com valor estimado em R$ 1.728.240,00.

A parceria, publicada no Diário Oficial do município desta quinta-feira (28) terá vigência de 2 anos. A publicação prevê que a Universidade “uma esforços” com a Prefeitura para adotar medidas “a fim de garantir a qualidade dos pavimentos viários”.

Além disso, a UFMS deve auxiliar a administração na redução de gastos com a manutenção da malha viária, por meio de estudos técnicos e científicos. Depois dos estudos, deve fornecer informações para o planejamento e gerenciamento na execução de serviços de restauração e implantação da pavimentação urbana.

Licitação – A útima licitação que contratou empresas para o serviço de tapa-buraco foi orçada em R$ 47,9 milhões ao longo de 12 meses. A licitação foi dividida em sete lotes, cada um relativo a uma região urbana de Campo Grande. O maior valor é direcionado para o Anhanduizinho, que engloba bairros como o Aero Rancho, Guanandi, Jardim Centro-Oeste e Dom Antônio Barbosa: R$ 10.707.135,14.

Na sequência vem o Centro (R$ 8.692.676,96), Lagoa (bairros como o Tijuca, Coophavila II e União, entre outros; R$ 7.556.452,71), Bandeira (Moreninhas, Tiradentes, Maria Aparecida Pedrossian e Rita Vieira; R$ 6.288.238,53), Imbirussu (Zé Pereira, Jardim Aeroporto, Vila Popular, Vila Sobrinho e Nova Campo Grande, R$ 5.828.039,50), Prosa (Mata do Jacinto, Jardim Noroeste e Novos Estados, entre outros, R$ 4.786.689,82) e Segredo (Nova Lima, José Abrão, Vila Nasser, Seminário e outros; R$ 4.082.318,79).

A nova licitação complementa a que foi convocada em 28 de abril do ano passado e culminou na seleção de quatro empresas para sete lotes, cujos contratos só foram assinados em dezembro de 2017 –depois de análise por parte do TCE (Tribunal de Contas do Estado) suspender o certame.

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