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Capital

Prefeitura não agiliza habilitação de UPAs e cidade perde R$ 11 milhões

Aliny Mary Dias | 12/08/2013 10:39
UPA do bairro Universitário foi vistoriada pela equipe do Ministério da Saúde (Foto: Pedro Peralta/Arquivo)
UPA do bairro Universitário foi vistoriada pela equipe do Ministério da Saúde (Foto: Pedro Peralta/Arquivo)

O repasse anual feito pelo Ministério da Saúde à Prefeitura para manter as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) da Capital já poderia ter aumentado de R$ 2,1 milhões para R$ 13,2 milhões. O processo está parado desde maio deste ano, quando equipes do Ministério da Saúde visitaram as três unidades e pediram adequações.

A equipe composta por técnicos do Ministério vistoriariam as UPAs do bairro Universitário, Vila Almeida e Coronel Antonino nos dias 14 e 15 de maio. A Prefeitura divulgou nota no site oficial, inclusive, falando sobre o aumento do repasse após a visita dos técnicos.

Na época, o objetivo da visita era verificar se as unidades seguiam o padrão exigido pelo Ministério para que os locais pudessem ser habilitados e a administração pública ficasse apta a receber o aumento de 528% no repasse.

Após um relatório feito pela equipe técnica que pedia adequações, a Prefeitura informou ao Ministério que todos os ajustes seriam feitos até meados de julho. No entanto, o Ministério da Saúde informou ao Campo Grande News que aguarda um contato da Prefeitura para que uma nova visita seja marcada.

Até agora a visita não foi marcada e, segundo o Ministério, o repasse para as UPAs feito pela pasta equivale a 50% do valor anual usado pra manter as unidades. A outra metade do valor é dividida entre o Governo Estadual e a Prefeitura de Campo Grande.

A reportagem tentou contato com o chefe da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Ivando Corrêa Fonseca, mas não obteve retorno.

Caos na saúde – Os problemas no atendimento de urgência e emergência, especialidade das UPAs, em Campo Grande se agravaram no último dia 29 de julho quando a Vigilância Sanitária Estadual interditou o PAM (Pronto Atendimento Médico) do Hospital Universitário.

Com a interdição, as vítimas de acidente de trânsito e todos os pacientes que precisam de atendimento urgente começaram a ser levados para as UPAs e os postos de saúde da cidade. Com o aumento de demanda, as UPAs ficaram lotadas e pacientes esperaram mais de 5 horas para consultas de rotina na unidade do bairro Universitário, por exemplo.

Para amenizar a situação, a diretoria da Santa Casa informou na última semana que cerca de 40 pacientes começaram a ser transferidos por dia da unidade para postos de saúde, UPAs e até o interior do Estado. O município de Aquidauana, a 135 quilômetros de Campo Grande, recebeu seis pacientes na última semana.

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