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Capital

Secretaria suspende licitação de R$ 20 milhões para poda e remoção de árvores

Edital foi interrompido após questionamentos de empresa; suspensão ocorre em meio a período de fortes chuvas

Por Viviane Oliveira e Mylena Fraiha | 06/11/2025 10:22
Secretaria suspende licitação de R$ 20 milhões para poda e remoção de árvores
Árvore que caiu em rua no Bairro São Jorge da Lagoa durante o temporal de ontem (Foto: Maria Gabriela Arcanjo)

A Prefeitura de Campo Grande suspendeu a licitação que previa a contratação de uma empresa para realizar serviços de manejo da arborização urbana, incluindo poda, remoção de árvores, destoca, trituração e destinação de resíduos nas sete regiões da cidade.

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A Prefeitura de Campo Grande suspendeu licitação de R$ 20 milhões destinada à contratação de empresa para serviços de manejo da arborização urbana. A suspensão ocorreu após questionamentos técnicos de uma empresa interessada no processo, relacionados ao uso de guindastes e custos de armazenamento. A paralisação do certame aconteceu um dia antes do registro de 83 quedas de árvores na capital, causadas por tempestade. Segundo o secretário Marcelo Miglioli, a medida visa evitar contestações judiciais futuras, priorizando a correção do processo, mesmo que isso implique em atrasos.

O certame, avaliado em cerca de R$ 20 milhões, foi interrompido após pedido da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), que recebeu questionamentos de uma das empresas interessadas em participar do processo.

O aviso de suspensão foi publicado no Diogrande na terça-feira (4), um dia antes do registro de mais de 83 quedas de árvores provocadas pela tempestade que atingiu a capital. O serviço de poda e remoção é considerado essencial neste período, quando o solo encharcado e os ventos fortes aumentam o risco de acidentes.

Segundo o secretário Marcelo Miglioli, a medida foi tomada para esclarecer dúvidas técnicas e evitar futuras contestações judiciais. “Houve um questionamento de uma empresa interessada em participar da licitação sobre alguns itens do edital. Isso é normal. Nós analisamos, entendemos que alguns pontos faziam sentido, e a administração optou por corrigir para evitar judicialização ou problemas futuros. Ou seja, preferimos atrasar um pouco o processo, mas fazer da forma mais correta possível”, afirmou.

A Sisep informou que entre os pontos levantados estão questões como o uso de guindastes durante os trabalhos e a responsabilidade pelo custo de armazenamento e destinação do material proveniente das podas e remoções.

O secretário esteve na Câmara Municipal nesta quarta-feira (5) a convite dos vereadores, para prestar esclarecimentos sobre a operação tapa-buracos, atualmente paralisada, e sobre os estragos causados pelas chuvas. A reunião ocorre a portas fechadas.

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