Prefeitura terá de limpar terrenos baldios e cobrar serviço dos donos
A Prefeitura de Campo Grande terá de limpar terrenos baldios e cobrar o serviço dos donos das áreas, como forma de ação eficaz no combate ao mosquito Aedes aegypti. A medida resulta de ação judicial impetrada pelo MPE (Ministério Público Estadual), segundo revelou na tarde desta segunda-feira (14) Andreia Peres, promotora do Meio Ambiente.
Ela e várias outras autoridades, estaduais e municipais, participam de reunião com o MPE para discutir o enfrentamento ao mosquito, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Segundo a promotora, decisão judicial neste sentido foi dada na sexta-feira (11), atendendo pedido feito no fim de novembro.
Andreia diz que a Prefeitura precisa de um plano de fiscalização mais eficaz em relação aos terrenos baldios. Outra exigência prevista na ordem judicial, ainda conforme explica a promotora do Meio Ambiente, é a da implantação de uma campanha permanente de combate ao Aedes aegypti, trabalho que não deve ficar restrito aos períodos de epidemia, como o atual.
Filomena Fluminhan, outra promotora que participa da reunião, esclarece que o avanço da microcefalia, doença em recém-nascidos associada ao zika vírus, aumentam a preocupação e exigem o esforço dos entes públicos. Além disso, diz ela, um dos propósitos e estudar formas eficientes de conscientizar a população sobre a importância do combate ao mosquito transmissor.