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Capital

Prefeitura vai de casa em casa para manter Capital livre da raiva há 26 anos

Zana Zaidan | 02/06/2014 17:32
Vacinação é obrigatória e morador que se recusar tem que comprovar que animal recebeu dose (Foto: Arquivo)
Vacinação é obrigatória e morador que se recusar tem que comprovar que animal recebeu dose (Foto: Arquivo)

Desde a quinta-feira (26), agentes de saúde do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) percorrem os bairros de Campo Grande para aplicar, gratuitamente, a vacina contra Raiva em animais domésticos. A meta é imunizar, em dois meses, 106 mil cães e 24 mil gatos e manter a Capital livre da doença, que há 26 anos não registra nenhum caso de Raiva em humanos.

Obrigatória por lei, o proprietário que recusar a aplicação da dose terá de comprovar que o animal foi imunizado.

Cada uma das oito regiões da cidade receberá a visita de um dos 40 agentes de endemias, uniformizados e com crachá de identificação do CCZ. Conforme o cronograma do órgão, cães e gatos da região do Segredo serão os primeiros a receber a vacina.

A cobertura dos imóveis do bairro Jóquei Clube já foi concluída, afirma a coordenadora do CCZ, Júlia Maksoud e, no momento, os agentes estão no Marcos Roberto, Nova Lima e Coronel e Antonino. Quando todos os bairros tiverem sido visitados, o trabalho será realizado na região do Prosa, acrescenta a coordenadora.

“Os donos de cães e gatos devem colaborar, porque têm mais condições de conseguir segurar o animal na hora em que ele for receber a dose. O mesmo tipo de vacina é aplicado há três anos durante a campanha, que se mostrou eficaz e não têm contraindicações”, atesta Maksoud.

O proprietário que optar por não vacinar o animal durante a campanha será notificado e deve apresentar o Registro Geral Animal (RGA), documento que atesta que o animal foi vacinado, com validade de um ano.

Raiva - A doença é transmitida para humanos por mamíferos, como cães e gatos, por meio da saliva (mordidas, lambida em feridas abertas, mucosas ou arranhões) de animais infectados.

O último caso de Raiva humana em Campo Grande foi registrado em 1988. Em 2011, houve um caso da doença, mas foi transmitida por um morcego, conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

A lei determina que a vacina antirrábica deve ser aplicada uma vez por ano em animais domésticos; por isso, o Ministério da Saúde estabelece o calendário anual de vacinação e o poder público distribui as doses gratuitamente.

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