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Capital

Fracassa 3ª rodada de negociação entre professores e escolas particulares

Paulo Fernandes | 28/03/2011 21:26
Presidente do Sintrae/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino em Mato Grosso do Sul), Ricardo Martinez Froes, saiu frustrado da negociação (foto: divulgação)
Presidente do Sintrae/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino em Mato Grosso do Sul), Ricardo Martinez Froes, saiu frustrado da negociação (foto: divulgação)

Em sua terceira rodada de negociação, professores, funcionários e donos de escolas particulares não chegaram a um acordo salarial para a Convenção Coletiva de Trabalho 2011/12.

“O sindicato patronal não fez nenhuma proposta decente ou pelo menos aceitável”, afirmou o presidente do Sintrae/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino em Mato Grosso do Sul), Ricardo Martinez Froes.

Para Ricardo, os donos de escolas desprezam dados oficiais de reajuste de mensalidades escolares e de crescimento econômico do setor.

“Hoje vemos várias escolas particulares que se agigantam em construções de suas instalações físicas às custas de seus trabalhadores”, afirmou o sindicalista.

Segundo ele, a hora-aula paga por um professor infantil é de R$ 6,50. “Essa é a compensação pelos relevantes serviços prestados aos exploradores”, critica.

O presidente do Sintrae/MS afirmou que o tratamento dispensado à comissão negociadora foi “descortês e desumano”.

Professores e funcionários pedem em 15% de reajuste salarial geral e 20% de reajuste para os pisos da categoria.

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