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Capital

Projeto Agricultura Urbana pretende criar 120 hortas comunitárias até 2020

Serão investidos R$ 555 mil; a previsão é de que até dezembro sejam implantadas mais 40 novas hortas

Fernanda Palheta | 21/10/2019 11:48
Na horta comunitária da Escola Municipal Professor Fauze Scaff Gattass Filho 55 famílias são responsáveis pelos canteiros (Foto: Marcos Maluf)
Na horta comunitária da Escola Municipal Professor Fauze Scaff Gattass Filho 55 famílias são responsáveis pelos canteiros (Foto: Marcos Maluf)

Com investimento de R$ 555 mil, a parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Campo Grande vai criar 120 hortas urbanas na Capital até 2020. O projeto Agricultura Urbana, lançado na manhã desta segunda-feira (21) pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), na Escola Municipal Professor Fauze Scaff Gattass Filho, no Nova Campo Grande, ainda prevê a implantação de pontos de comercialização e capacitação dos produtores.

"Nós resgatamos a ocupação de alguns espaços vazios com algo produtivo. É um projeto extremamente relevante, positivo e inovador com o engajamento da comunidade e a família cuidando do canteiro”, afirmou o governador. Azambuja também ressaltou que o programa pode melhorar a renda para a comunidade.

Além da criação de novas hortas, a parceria entre governo e prefeitura também irá revitalizar e reorganizar as 80 hortas comunitárias já existentes em Campo Grande. O prefeito destacou a parceria da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul) e da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia).

“É um projeto que não tem apenas um pai ou apenas uma mãe, é um projeto onde existem várias mãos”, destacou. “Estão oportunizando não apenas o plantio de hortifruti, mas estamos plantando uma semente que talvez não vão encontrar na horta, mas é a semente da harmonia”, completou Marquinhos.

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, explicou que os adubos orgânicos produzidos com resíduos das Ceasa (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) serão usados nas hortas comunitárias. “Nós estamos usando 100% dos recursos do Ceasa. Das 100 toneladas de resíduos, 10 toneladas vão retornar como adubo que serão destinados ao projeto. Com isso vamos mostrar na pratica o que é fazer economia circular”, disse Verruck.

Marquinhos Trad destacou a parceria entre o governo do estado e a prefeitura (Foto: Marcos Maluf)
Marquinhos Trad destacou a parceria entre o governo do estado e a prefeitura (Foto: Marcos Maluf)
Hortifrúti produzido no local tem três destinos: a venda, o consumo próprio das famílias e o uso na merenda escolar (Foto: Marcos Maluf)
Hortifrúti produzido no local tem três destinos: a venda, o consumo próprio das famílias e o uso na merenda escolar (Foto: Marcos Maluf)

Na maior horta comunitária de Campo Grande 55 famílias são responsáveis pelos canteiros. “Aqui elas recebem toda a estrutura como ferramentas, adubo e irrigação”, detalha o professor responsável pelo projeto na Escola Municipal Professor Fauze Scaff Gattass Filho, Rodrigo Borghezan. Segundo ele, o hortifrúti produzido no local tem três destinos: a venda, o consumo próprio das famílias e o uso na merenda escolar.

A diretora da Escola Municipal Professor Fauze Scaff Gattass Filho, Vania Vital da Silva Gomes, destacou que a horta é usada como uma ferramenta pedagógica. “Trabalhamos com educação ambiental, sustentabilidade, alimentação saudável e com isso conseguimos sensibilizar e transformar nossa comunidade”, afirmou.

As hortas serão implementadas nas escolas públicas da Capital e em instituições que atuam no campo social. A previsão é de que até dezembro sejam implantadas mais 40 novas hortas e no ano seguinte mais 80, totalizando 200 hortas comunitárias.

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