ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Projeto de viaduto em lugar de rotatória continua travado na Caixa

Michel Faustino | 11/01/2016 19:40
Imagem de um dos projetos de viaduto na rotatória da Gury Marques que já foram elaborados. (Foto: Reprodução)
Imagem de um dos projetos de viaduto na rotatória da Gury Marques que já foram elaborados. (Foto: Reprodução)

No papel há quatro anos, o projeto para a construção do “Viaduto Coca Cola”, no cruzamento das avenidas Gury Marques e Interlagos, na saída para São Paulo permanece travado. A obra faz parte do do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 2 Mobilidade Urbana, cuja verba para execução está parada na Caixa Econômica Federal.

Após anos sem nenhum encaminhamento, a prefeitura contratou em janeiro do ano passado a empresa FCK Engenharia e Consultoria Ltda para a elaboração de um estudo e a viabilidade técnica de construção do Viaduto. Inicialmente, a obra foi orçada em R$ 31 milhões e seria executada em 18 meses.

De acordo com o superintendente em exercício da Caixa Econômica Federal, Márcio Fonseca, as discussões quanto a liberação dos recursos para o projeto foram retomadas, mas não há nenhuma previsão.

A construção do viaduto na Gury Marques está entre os 12 projetos previstos no PAC Mobilidade encaminhados pelo Executivo. Destes, sete já foram aprovados. Entre eles, o de requalificação das avenidas Bandeirantes e Marechal Deodoro, Calógeras, Gury Marques e das ruas Guia Lopes, Brilhante e Bahia.

O viaduto foi concebido como uma alternativa para dar maior fluidez e segurança ao trânsito de veículos no local, que constantemente enfrenta problemas de congestionamento nos horários de pico.

Ao analisar a situação em abril do ano passado, o arquiteto e urbanista especialista em trânsito Fayez Rizk disse em entrevista ao Campo Grande News que, naquela região, a intervenção é necessária, mas não seria a única opção.

“Ali na Coca-Cola você tem um fator que são os corredores de ônibus e aí [além do fluxo de veículos] entra outra questão: o coletivo não pode ter o fluxo interrompido, é outro questionamento, outra etapa. No entanto, no trânsito não existe solução definitiva. Tem-se uma melhora, porque cem por cento dos veículos chegarem e passarem na mesma hora não tem como fazer em lugar nenhum”, diz.

Nos siga no Google Notícias