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Capital

Quatro dias após incêndio, bebê de 9 meses segue internada

Ferimentos na palma das duas mãos ainda necessitam de cuidados; família ainda espera contar com ajuda de um caminhão para pegar doações

Liniker Ribeiro | 13/07/2018 17:39
Parte de dentro da casa após incêndio que destruiu móveis e cômodos do imóvel (Foto: Fernando Antunes)
Parte de dentro da casa após incêndio que destruiu móveis e cômodos do imóvel (Foto: Fernando Antunes)

A bebê de nove meses que foi vítima do incêndio que destruiu uma residência no Parque Lageado, na última terça-feira (10), segue internada na Santa de Campo Grande, sem previsão de alta. De acordo com a mãe pequena, Lucimara Cristina de Arruda Pinto, de 26 anos, apesar do susto, a recuperação da menina tem sido boa.

“Graças a Deus ela está se recuperando bem, a última vez que teve febre foi anteontem”, revelou a mãe. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, a paciente segue consciente, orientada e internada devido ao ferimento mais grave que os demais, nas palmas das mãos.

Em casa, para visitar os demais filhos, Lucimara revelou ao Campo Grande News que a família ainda não conseguiu ajuda para transportar parte das doações feitas à família. “O problema é que não temos um caminhão para trazer”, afirmou ela referindo-se aos móveis que foram doados, como sofá, cama, guarda-roupas, além de colchões e outros produtos mais pesados.

Lucimara segue com os filhos na casa da irmã, localizada na Rua Francisca Gonçalves Figueiredo, nº 292, Parque do Lageado, para onde doações podem ser direcionadas. Informações e aviso de doações também podem ser tratadas diretamente com a família pelos telefones 99245-4624 ou 99974-6434.

Ainda de acordo com Lucimara, no momento, itens que mais estão em falta são fraldas, alimentos e gás de cozinha.

Caso – O incêndio no imóvel localizado na Rua Elídio Pinheiro foi registrado na manhã da última terça-feira. Uma vizinha relatou que acordou com gritos de crianças alertando sobre o fogo. Ao sair de casa para saber o que acontecia, a cena foi desesperadora: outros vizinhos ajudando as crianças a sair de casa tentando quebrar portas e janelas.

Devido ao fogo, o teto desabou e a estrutura da casa foi comprometida. A mãe da bebê acompanha o atendimento na unidade de saúde.

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