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Capital

Quem não pode parar, se conforma em ver partes do jogo no trabalho

Lidiane Kober e Filipe Prado | 17/06/2014 16:35
Quem não pode parar, se conforma em ver partes do jogo no trabalho
Em churrascaria, funcionários se misturaram a poucos clientes para acompanhar o jogo (Foto: Marcelo Vitor)
Em churrascaria, funcionários se misturaram a poucos clientes para acompanhar o jogo (Foto: Marcelo Vitor)

Nem todos os torcedores brasileiros conseguiram sair do trabalho para assistir a segunda partida da Seleção Brasileira na Copa e quem não pode parar se conformou em ver pelos menos parte do jogo, durante o trabalho.

É o caso do gerente de posto de combustível, localizado na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua 13 de Maio, Militão Pires, de 57 anos. Dos oito funcionários, ele dispensou, no horário do jogo, apenas o responsável pela manutenção dos veículos.

“Aqui está funcionando normalmente, sete trabalhando, quatro na pista e três na conveniência”, relatou. Questionado se preferia estar em outro lugar, ele manifestou conformismo.

“Tem que trabalhar e aqui temos três televisores para acompanhar pelo menos de longe o jogo. Enfim, o jeito é se conformar”, disse.

Sobre o movimento, Militão disse que “é fraco” na hora da partida. “Um e outro vem comprar cerveja”, relatou. Para ele, o time do México é melhor e o Brasil vai perder por 2 a 0.

De plantão, o taxista Roberto Navarro, de 59 anos, também precisou se conformar em ver trechos do jogo em uma pequena televisão. “O jogo não está fácil, mas o Brasil vai ganhar, tem que ser otimista”, comentou.

Ele também declarou-se conformado. “Na estreia, assisti em casa, com a família”, lembrou. Para piorar, o movimento é pequeno. “Mas sempre tem um que precisa de última hora”, minimizou.

Na Churrascaria Moreira, os funcionários se misturaram com poucos clientes e assistiram o primeiro tempo do jogo da seleção. Lá, o clima era de concentração e de vibração nos momentos de chances de gol.

“A cozinheira começa a preparar a comida antes para a gente ficar mais tranquilo na hora do jogo”, disse o proprietário Márcio Moreira Afonso.

Gerente de posto, Militão se conformou em acompanhar trechos da partida (Foto: Marcelo Vitor)
Gerente de posto, Militão se conformou em acompanhar trechos da partida (Foto: Marcelo Vitor)
De plantão, o taxista ficou sozinho na hora do jogo da seleção (Foto: Marcelo Vitor)
De plantão, o taxista ficou sozinho na hora do jogo da seleção (Foto: Marcelo Vitor)
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