Rapaz encontrado em cova rasa estava com cinto no pescoço e mãos amarradas
Rosto se encontrava irreconhecível e ainda não foi possível identificar a vítima
O rapaz encontrado enterrado em uma cova rasa, na manhã desta quarta-feira (19), no Residencial Mário Covas, em Campo Grande, estava com cinto envolto ao pescoço e outro amarrando as mãos, de acordo com a polícia. Há indícios de tortura, mas o corpo passará por exames, que determinarão a causa da morte. A vítima ainda não foi identificada.
RESUMO
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Um rapaz foi encontrado enterrado em uma cova rasa no Residencial Mário Covas, em Campo Grande, na manhã desta quarta-feira (19). O corpo, em estado avançado de decomposição, apresentava um cinto envolto ao pescoço e outro nas mãos, indicando possível tortura. A polícia investiga a causa da morte e aguarda exames periciais. A vítima ainda não foi identificada, mas uma mulher acredita ser seu filho, usuário de drogas, que desapareceu em setembro. A polícia recebeu denúncias anônimas desde sábado (15) e localizou o corpo após buscas. Uma pessoa foi presa na região, e a perícia recolheu objetos para auxiliar na investigação. O caso continua em apuração.
Segundo a delegada Karolina Souza Bernardes, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada), o corpo estava em estado avançado de decomposição, o que também dificultou a identificação.
A Polícia Militar informou que desde sábado (15) estava recebendo denúncias anônimas sobre uma pessoa morta na região. Desde então, fazia buscas pela suposta vítima. Somente nesta manhã, conseguiu localizar o corpo.
A cova foi improvisada bem dentro da área de matagal, atrás de um residencial de apartamentos. O mau cheiro era sentido de longe. A perícia recolheu o cinto e outros objetos, não informados, que ajudarão na elucidação do crime.
A reportagem do Campo Grande News apurou que uma pessoa foi presa na mesma região onde o corpo foi encontrado. Uma mãe apareceu no local e disse acreditar ser o filho usuário de drogas. "Um rapaz me avisou no sábado que meu filho estava morto, mas eu não o conheço. A última vez que vi meu filho foi no meu aniversário em setembro e ele estava com esse cara", disse a mulher.
Na região há barracos espalhados, mas nenhuma testemunha foi encontrada pela polícia em um primeiro momento. A investigação prossegue.
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