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Capital

Reclamações na conta de energia aumentam 40% em dois dias, diz Procon

Segundo o diretor do Procon, foram registradas cerca de 300 novas reclamações

Guilherme Henri e Danielle Valentim | 24/01/2019 15:30
Representantes de órgãos durante reunião para discutir reclamações na conta de energia ontem (Foto: Tatiana Marin)
Representantes de órgãos durante reunião para discutir reclamações na conta de energia ontem (Foto: Tatiana Marin)

O Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) de Mato Grosso do Sul recebeu em dois dias cerca de 300 reclamações sobre aumento na conta de energia, informou o diretor-presidente Marcelo Salomão. O número, segundo ele, representa mais de 40%.

“Tivemos um aumento enorme e abrimos um procedimento administrativo. Além disso, estamos oficiando as informações da Energisa para a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), para saber se não houve aumento da tarifa e se as informações repassadas a nós pela estão corretas”, disse.

Uma das reclamações que chamou mais a atenção nos últimos dias foi a de uma propriedade rural em que a conta chegou a R$ 16 mil. O morador afirma que a média no local é de R$ 600.

Diante de inúmeras reclamações, ontem (23) foi realizada reunião com representantes do Procon, Imetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), Ministério Público e a OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil).

Na ocasião foi decidido que o Inmetro analisará os relógios medidores de energia elétrica de imóveis onde houve diferenças exorbitantes nos valores da conta de luz.

Outras ações também foram definidas pelo grupo. Uma delas será reunir todas as informações apresentadas pelos clientes para encaminhar um ofício à Aneel.

Energisa - Em nota, a Energisa apontou que “as altas temperaturas registradas em Mato Grosso do Sul principalmente no último mês de dezembro causaram elevação do consumo de energia dos clientes da concessionária, já que essa alteração que está sendo percebida nas contas de luz do mês de janeiro, é referente ao período de dezembro. Além do fato citado anteriormente, o recesso escolar naturalmente já provoca aumento de consumo quando se refere a instalações residenciais”.

A concessionária também aponta que as altas temperaturas exigem que equipamentos de refrigeração consumam mais energia para funcionar adequadamente, podendo até dobrar. “Unidades consumidoras com número elevado de equipamentos como ar condicionado, geladeiras, freezers, ventiladores e câmaras frias sofrem grandes variações de consumo nesse período. Residências e comércios como laticínios, frigoríficos e sorveterias são exemplos de unidades que se encaixam nesse perfil”, completa.

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