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Capital

Remanescentes do concurso da Agepen vão até a Assembleia cobrar nomeação

Cerca de 100 pessoas aprovadas no concurso realizado em 2016 para agente penitenciário aguardam, em meio ao desemprego, pela convocação

Izabela Sanchez e Leonardo Rocha | 19/03/2019 10:57
Aprovados no concurso aguardam início da sessão legislativa no saguão da Assembleia (Foto: Leonardo Rocha)
Aprovados no concurso aguardam início da sessão legislativa no saguão da Assembleia (Foto: Leonardo Rocha)

O concurso foi em 2016, mas até agora nem todos agentes penitenciários aprovados pela Agepen (Agência Estadual de Gestão do Sistema Penitenciário) foram chamados aos postos. Revoltados e lidando com o desemprego, cerca de 100 aprovados foram até à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, nesta terça-feira (19).

O grupo foi buscar ajuda dos deputados estaduais no diálogo junto com a SAD (Secretaria de Administração e Desburocratização) para que sejam convocados. Representante dos aprovados, Diego Aranda afirma que as 438 vagas já foram preenchidas, mas que os remanescentes ainda aguardam convocação.

O governo do estado, afirma, abriu mais 500 vagas, mas nenhum deles foi chamado. O curso de formação já foi concluído, no dia 18 de janeiro, e nem a formatura aconteceu. Prevista para o dia 25 de janeiro, a formatura não ocorreu e desde então a continuação do concurso está parada.

Aranda diz que houve uma reunião com o titular da SAD, Roberto Hashioka, no dia 18 de fevereiro, ocasião em que o secretário teria prometido a formatura e as nomeações para a semana seguinte, o que não ocorreu.

O grupo já conversou com o deputado estadual Coronel David (PSL) que vai se reunir com Hashioka ainda nesta terça-feira. Enquanto a sessão não começa, interrompida pela entrega do PDV (Plano de Demissão Voluntária) pelo governo, o grupo aguarda no saguão da Assembleia. A intenção, declarou Aranda, é uma manifestação pacífica, acompanhar a sessão e pedir apoio aos deputados.

Desemprego – Enquanto não são convocados, os futuros agentes penitenciários sobrevivem ao desemprego. A ajuda de custo recebida do governo durante os três meses do curso de formação – de R$ 1600 – chegou ao fim e o temor é alcançar o segundo mês, março, sem renda. O salário para o cargo almejado é de R$ 3,3 mil.

Como o curso exigia dedicação exclusiva, ficaram sem trabalho. “São dois meses sem dinheiro”, pontuou Aranda.

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