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Capital

Reparo é concluído, mas via fica interditada a espera de revitalização

Projeto para investir R$ 67 milhões depende de liberação da Caixa Econômica Federal

Michel Faustino e Vania Galceran | 31/01/2015 09:51
Apesar de reparo concluído trecho ainda continua sinalizado com cones. (Foto: Marcelo Calazans)
Apesar de reparo concluído trecho ainda continua sinalizado com cones. (Foto: Marcelo Calazans)

A Prefeitura Municipal de Campo Grande finalizou as obras de recuperação da mureta que segura a margem da Avenida Ernesto Geisel que cedeu devido às chuvas da última semana, no entanto, a via continua interditada parcialmente na terceira faixa do lado esquerdo da avenida, sentido centro/bairro.

De acordo com o titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura Transporte Obras e Habitação), Valtemir Alves de Brito, as obras de contenção foram feitas de forma paliativa, para “sanar”, temporamente, o problema de degradação da via. Porém, a prefeitura aguarda aprovação de licitação junto a Caixa Econômica Federal para “tirar da gaveta” projeto que prevê o revitalização da via com investimento de R$ 67 milhões e solucionar de vez o problema na região.

“Fizemos esse trabalho de forma paliativa, para conter o problema que eventualmente surgem em decorrência das chuvas, mas só vamos conseguir fazer algo definitivo aqui com a liberação do projeto”, disse.

Segundo secretário solução definitiva só virá com projeto que prevê a revitalização da via. (Foto: Marcelo Calazans)
Segundo secretário solução definitiva só virá com projeto que prevê a revitalização da via. (Foto: Marcelo Calazans)

Conforme o secretário, o projeto contempla a criação de uma pista de caminhada e uma ciclovia, dispostas no canteiro central da avenida, do trecho que vai do bairro Jockey Clube até o Aero Rancho.

“Vamos esperar essa liberação e a exemplo de outras vias, como a Lúdio Coelho, vamos fazer esse trabalho de revitalização”, que segundo o secretário deve ficar pronto em 12 meses.

A manicure Eliene de Souza reclama que a prefeitura só procura “soluções” para o problema, que segundo ela, existe há mais de dois anos, em época de “caos”. E ainda, diz que a interdição oferece riscos aos moradores.

“O pessoal vem aqui só quando chove e estraga tudo. Por que não vem antes?”, questionou. “Aqui acaba ficando perigoso por causa desses cones. Ai o carro vem e tem que desviar. Ou caí no córrego, ou bate no cone ou pior, joga pra cima das casa com risco de atingir um morador”, disse.

Apesar de ver o projeto de revitalização da via, que há mais de três anos está no papel, com bons olhos, a moradora não acredita “que será dessa vez que vai acontecer”. “Eu sinceramente não acredito que eles vão fazer pista de caminhada, ciclovia aqui. Mal conseguem arrumar o que estragou”, finalizou.

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