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Capital

Repetitivo: 'Gago' faz jus ao apelido e cai por tráfico pela segunda vez

Alessandro Gomes da Silva é apontado como um dos principais traficantes de drogas da região central de Campo Grande

Waldemar Gonçalves e Guilherme Henri | 19/07/2016 15:38
Alessandro Gomes da Silva, o Gago, não quis falar ou mostrar o rosto depois de ser preso (Foto: Marina Pacheco)
Alessandro Gomes da Silva, o Gago, não quis falar ou mostrar o rosto depois de ser preso (Foto: Marina Pacheco)
Fiat Bravo apreendido com Gago; 'traficante ostentação' (Foto: Marina Pacheco)
Fiat Bravo apreendido com Gago; 'traficante ostentação' (Foto: Marina Pacheco)
Delegado da Denar, Rodrigo Yassaka, que contou detalhes do 'caso Gago' (Foto: Marina Pacheco)
Delegado da Denar, Rodrigo Yassaka, que contou detalhes do 'caso Gago' (Foto: Marina Pacheco)

Preso em abril do ano passado e solto dois dias depois, Gago caiu de novo nas mãos da polícia. A repetição de prisões não é uma brincadeira alusiva a sua gagueira, mas resultado da insistência de Alessandro Gomes da Silva, de 31 anos, em distribuir drogas a usuários e revendedores na região central de Campo Grande.

Apresentado nesta terça-feira (19) na Denar (Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos), Gago já havia sido preso no dia 29 de abril de 2015, também por tráfico de drogas, mas foi solto no dia 1º de maio daquela ano, quando, segundo o delegado Rodrigo Yassaka, passou a ser monitorado pela Polícia Civil. Foi preso novamente na segunda-feira (18) no bairro Universitário quando, conforme a polícia, seguia para mais uma distribuição de entorpecentes.

De acordo com as investigações, tão logo ganhou as ruas Gago voltou a fornecer drogas no Centro de Campo Grande. É considerado pela polícia um dos principais traficantes da região.

Yassaka explica que, em abril, Gago foi preso com pouca droga, o que teria facilitado sua saída da cadeia. Desta vez, a Denar o flagrou rodando em um Fiat Bravo branco, com placas do Rio de Janeiro (RJ), levando com ele 493 gramas de pasta-base de cocaína, cerca de R$ 3 mil a R$ 4 mil da droga.

O delegado destaca que Gago ostentava uma vida de luxo sustentada pelo tráfico. Na primeira vez que foi preso, tinha com ele dois carros de luxo, um deles avaliados em R$ 100 mil.

Além da ficha suja por tráfico de droga, Gago já tem passagem por violência doméstica e porte ilegal de arma de fogo.

Preso, Gago não deu oportunidade de deixarem saber se ele faz jus ao apelido. Valeu-se do direito de permanecer calado.

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