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Capital

Restaurante da UFMS é notificado por funcionar sem licença sanitária

Estabelecimento tem sido alvo constante de reclamações dos acadêmicos da instituição

Gabriel Neris | 19/03/2018 18:07
Restaurante Universitário é alvo de reclamação dos acadêmicos e foi notificado pela Vigilância Sanitária (Foto: Arquivo)
Restaurante Universitário é alvo de reclamação dos acadêmicos e foi notificado pela Vigilância Sanitária (Foto: Arquivo)

A Vigilância Sanitária notificou o RU (Restaurante Universitário) por supostamente estar funcionando sem licença sanitária. A empresa Industrial Foods, responsável pela administração do estabelecimento localizado nas dependências da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, terá 30 dias de prazo para solicitar o alvará.

A UFMS informou que a instituição tomou conhecimento sobre o caso na última sexta-feira (16) e que o auto de infração foi anexado ao processo que está sendo analisado pela Procuradoria Jurídica.

A empresa Industrial Foods tem contrato de um ano com a universidade, com vigência entre 14 de agosto de 2017 e 13 de agosto de 2018. Procurado pela reportagem, o nutricionista Tiago Freitas, responsável pelo jantar, respondeu que o restaurante está com todas as licenças em dia e que o estabelecimento recebeu há duas semanas a visita do Conselho Regional de Nutricionistas e da Vigilância Sanitária. A reportagem tentou entrar em contato com os representantes da empresa, mas ninguém atendeu as chamadas por telefone. 

Os estudantes têm encontrado dificuldades para se alimentar no RU. Recentemente, os acadêmicos realizaram um “marmitaço”, protesto contra a qualidade dos alimentos oferecidos e a cobrança do preço. Marmitas foram feitas e vendidas para outros acadêmicos.

Outra reclamação dos estudantes é em relação a falta de higiene. Alguns alegam terem encontrado larvas no feijão e também na salada oferecida. “Encontrei larvas no feijão. Já houve relatos de pessoas que foram para o hospital. Sempre temos reclamado, principalmente depois da última licitação”, disse Ítalo de Souza, de 22 anos, estudante de Psicologia.

A reclamação dos acadêmicos foi parar na Ouvidoria da UFMS, que pediu esclarecimentos a empresa sobre as condições da comida oferecida no início deste mês.

“Precisamos ser muito cautelosos. Uma suspensão no contrato implica no fechamento do restaurante por pelo menos quatro meses, até nova licitação. A nossa preocupação é não prejudicar os estudantes que dependem da alimentação oferecida no RU. Estamos atentos e vamos tomar as medidas necessárias”, explicou a pró-reitora da Proaes, Ana Rita Barbieri Filgueiras.

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