"Revolta", resume mãe durante despedida de jovem assassinada com 11 facadas
Luana foi morta em Campo Grande na noite de terça-feira; família não conhecia assassino
Tristeza e revolta marcam a despedida de Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, assassinada com 11 facadas por Gilson Castelan de Souza, de 48 anos. O homem era procurado desde junho de 2022 por matar a companheira em Várzea Grande (MT). A família de Luana ainda tenta entender o que aconteceu naquele dia e deu breves declarações durante o velório na manhã desta quinta-feira (30).
RESUMO
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Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, foi assassinada com 11 facadas por Gilson Castelan de Souza, de 48 anos, em Campo Grande. O criminoso já era procurado por matar sua companheira em Várzea Grande (MT) em 2022. A vítima deixou cinco filhos, com idades entre 2 e 15 anos. O crime ocorreu no pátio da empresa onde Gilson trabalhava, sendo presenciado por colegas. Luana ainda conseguiu correr pedindo socorro, mas não resistiu aos ferimentos. O suspeito foi preso em flagrante portando a arma do crime. A família da vítima aguarda esclarecimentos sobre o caso, pois desconhecia qualquer relação entre ela e o agressor.
A mãe de Luana, Alda Gonçalves Ferreira Alves, de 64 anos, diz que a filha era sinônimo de carinho. "A Luana era só amor; eu costumava dizer que ela era uma menina grande. Sempre de bem com a vida, muito carinhosa com todos", lembra. A jovem deixou cinco filhos, de 2, 9, 10, 13 e 15 anos. "Hoje pela manhã, levei-os de volta para casa, pois estavam muito mal."
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Os netos já moravam com a avó. "Que agora ela possa ficar em paz, porque eu vou cuidar das crianças", diz. Alda afirma que os netos estão tristes, mas o sentimento de revolta também toma conta. "Há muitas inverdades no caso." A mãe de Luana afirmou que não dará declarações sobre o crime enquanto não houver esclarecimento do que aconteceu. "Ontem o celular dela foi desbloqueado pela polícia", contou.
Além disso, a família ainda não sabe qual relacionamento Luana tinha com Gilson, pois nem sequer o conheciam. "Não entendo o que aconteceu", finaliza.
O velório acontece na Capela Campo Grande, que fica na Rua 13 de Maio. O sepultamento está previsto para as 10h30 no Cemitério Parque de Campo Grande, localizado no Bairro Pioneiros.
Entenda - Gilson Castelan afirmou à polícia que a vítima era garota de programa e que uma discussão após a relação sexual motivou o crime. No entanto, essa versão não consta no boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar.
Segundo o boletim, Luana foi atacada enquanto estava sentada em uma cadeira no pátio da empresa onde Gilson trabalhava. O crime foi presenciado por colegas de trabalho, que correram ao ver o agressor desferindo os primeiros golpes.
Ferida, a vítima conseguiu se levantar e correr por alguns metros até a Rua Vaupés, onde caiu na entrada de uma residência, pedindo socorro. "Por favor, não me deixe morrer", pedia à moradora do imóvel.
A equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) tentou reanimá-la, mas Luana entrou em parada cardiorrespiratória e morreu antes de ser levada ao hospital.
O suspeito foi preso em flagrante minutos depois pela Polícia Militar. Ele foi encontrado caminhando nas proximidades, portando a faca usada no crime. Durante a abordagem, confessou o assassinato e afirmou ter cometido o ato “por raiva”.
Gilson Castelan era procurado pelas autoridades desde 17 de junho de 2022. Naquela data matou a companheira com 13 facadas, em Várzea Grande (MT). Sibelne Duroure da Guia tinha 40 anos e deixou 4 filhos.
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