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Capital

"Revolta", resume mãe durante despedida de jovem assassinada com 11 facadas

Luana foi morta em Campo Grande na noite de terça-feira; família não conhecia assassino

Por Dayene Paz e Maria Gabriela Arcanjo | 30/10/2025 07:35
"Revolta", resume mãe durante despedida de jovem assassinada com 11 facadas
Familiares durante velório de Luana, em Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)

Tristeza e revolta marcam a despedida de Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, assassinada com 11 facadas por Gilson Castelan de Souza, de 48 anos. O homem era procurado desde junho de 2022 por matar a companheira em Várzea Grande (MT). A família de Luana ainda tenta entender o que aconteceu naquele dia e deu breves declarações durante o velório na manhã desta quinta-feira (30).

RESUMO

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Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, foi assassinada com 11 facadas por Gilson Castelan de Souza, de 48 anos, em Campo Grande. O criminoso já era procurado por matar sua companheira em Várzea Grande (MT) em 2022. A vítima deixou cinco filhos, com idades entre 2 e 15 anos. O crime ocorreu no pátio da empresa onde Gilson trabalhava, sendo presenciado por colegas. Luana ainda conseguiu correr pedindo socorro, mas não resistiu aos ferimentos. O suspeito foi preso em flagrante portando a arma do crime. A família da vítima aguarda esclarecimentos sobre o caso, pois desconhecia qualquer relação entre ela e o agressor.

A mãe de Luana, Alda Gonçalves Ferreira Alves, de 64 anos, diz que a filha era sinônimo de carinho. "A Luana era só amor; eu costumava dizer que ela era uma menina grande. Sempre de bem com a vida, muito carinhosa com todos", lembra. A jovem deixou cinco filhos, de 2, 9, 10, 13 e 15 anos. "Hoje pela manhã, levei-os de volta para casa, pois estavam muito mal."

"Revolta", resume mãe durante despedida de jovem assassinada com 11 facadas
Mãe de Luana enquanto conversava com a reportagem. (Foto: Marcos Maluf)

Os netos já moravam com a avó. "Que agora ela possa ficar em paz, porque eu vou cuidar das crianças", diz. Alda afirma que os netos estão tristes, mas o sentimento de revolta também toma conta. "Há muitas inverdades no caso." A mãe de Luana afirmou que não dará declarações sobre o crime enquanto não houver esclarecimento do que aconteceu. "Ontem o celular dela foi desbloqueado pela polícia", contou.

Além disso, a família ainda não sabe qual relacionamento Luana tinha com Gilson, pois nem sequer o conheciam. "Não entendo o que aconteceu", finaliza.

O velório acontece na Capela Campo Grande, que fica na Rua 13 de Maio. O sepultamento está previsto para as 10h30 no Cemitério Parque de Campo Grande, localizado no Bairro Pioneiros.

Entenda - Gilson Castelan afirmou à polícia que a vítima era garota de programa e que uma discussão após a relação sexual motivou o crime. No entanto, essa versão não consta no boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar.

"Revolta", resume mãe durante despedida de jovem assassinada com 11 facadas
Luva da perícia no local onde havia sangue da vítima. (Foto: Marcos Maluf)

Segundo o boletim, Luana foi atacada enquanto estava sentada em uma cadeira no pátio da empresa onde Gilson trabalhava. O crime foi presenciado por colegas de trabalho, que correram ao ver o agressor desferindo os primeiros golpes.

Ferida, a vítima conseguiu se levantar e correr por alguns metros até a Rua Vaupés, onde caiu na entrada de uma residência, pedindo socorro. "Por favor, não me deixe morrer", pedia à moradora do imóvel.

A equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) tentou reanimá-la, mas Luana entrou em parada cardiorrespiratória e morreu antes de ser levada ao hospital.

O suspeito foi preso em flagrante minutos depois pela Polícia Militar. Ele foi encontrado caminhando nas proximidades, portando a faca usada no crime. Durante a abordagem, confessou o assassinato e afirmou ter cometido o ato “por raiva”.

Gilson Castelan era procurado pelas autoridades desde 17 de junho de 2022. Naquela data matou a companheira com 13 facadas, em Várzea Grande (MT). Sibelne Duroure da Guia tinha 40 anos e deixou 4 filhos.

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