ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Rotina de casal de oficiais da PM é investigada pela Polícia Civil

Nyelder Rodrigues e Michel Faustino | 14/07/2016 23:12
Tenente-coronel Itamara e o major Valdeni estavam juntos há 15 anos (Foto: Reprodução/Facebook)
Tenente-coronel Itamara e o major Valdeni estavam juntos há 15 anos (Foto: Reprodução/Facebook)

A rotina da tenente-coronel da PM (Polícia Militar), Itamara Romero Nogueira, suspeita de matar terça-feira (12) com dois tiros no peito o marido, major Valdeni Lopes Nogueira, é uma das bases de investigação da Polícia Civil sobre o crime, ocorrido na residência do casal, um dia antes deles viagem, na avenida Brasil Central, bairro Santo Antônio.

Conforme o delegado da 7ª DP (Delegacia de Polícia Civil), Claudio Zotto, pessoas que conviviam com o casal, como amigos e colegas de trabalho, foram ouvidos. Os familiares deles também serão ouvidos na próxima semana. No interrogatório, hoje à tarde, Itamara confessou o crime e justificou que se sentiu ameaçá-da.

O casal tinha viagem marcada para quarta-feira (13), porém faltava ainda a mala de Valdeni ficar pronta. Daí, eles iniciaram uma discussão, e o major afirmou que não iria mais à viagem. O casal começou a se xingar e, segundo Itamara, o marido a agrediu e a jogou no chão, ameaçando atirar no rosto dela.

Em seguida, ele saiu em direção à garagem, onde estava sua camionete e a arma. Com medo, Itamara contou que pegou a arma dela e atirou no marido. O tiro, conforme relatado, foi de surpresa e sem o uso da mira. Os relatos dela são contestados pela família do major, que foi enterrado em Amambai - cidade localizada a 360 km da Capital.

Trabalho pronto em 10 dias - A investigação deve ficar pronta em 10 dias, segundo o delegado Claudio Zotto, já que Itamara está presa preventivamente e, por isso, é necessário celeridade no inquérito.

Ele ainda aguarda o resultado de exames feitos no Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal) e Instituto e Criminalística. As capsulas usadas no crime foram para perícia. Uma possível vistoria no local do crime não é descartada.

Nos siga no Google Notícias