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Capital

Sabiá testa positivo para a covid-19, é internado em UPA, mas foge

Ele havia desaparecido há alguns dias do Centro e provocou mobilização entre comerciantes que buscavam seu paradeiro

Anahi Zurutuza | 08/10/2020 08:59
Sabiá se chama Antônio Pereira da Silva, tem 55 anos e vende balas no calçadão da Barão do Rio Branco (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Sabiá se chama Antônio Pereira da Silva, tem 55 anos e vende balas no calçadão da Barão do Rio Branco (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Sabiá, personagem conhecido em Campo Grande e que há décadas perambula pela cidade, principalmente na região central, está com a covid-19. Ele havia desaparecido há alguns dias do Centro e provocou mobilização entre comerciantes em grupos de WhatsApp, em busca de seu paradeiro.

Ontem, lojistas ficaram sabendo que Sabiá estava passando as noites na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon. O Campo Grande News confirmou a informação. Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), ele realmente estava aparecendo no posto de saúde nos últimos dias.

Na noite de ontem (7), apresentava sintomas gripais e por isso, passou por teste que deu positivo para o novo coronavírus. Ainda segundo a secretaria, como o quadro não era grave, ele até poderia ser liberado para isolamento em casa, mas como é andarilho, a equipe decidiu interná-lo e medicá-lo na unidade.

De acordo com a Sesau, um comerciante da região central se comprometeu a buscar o Sabiá na manhã de hoje (8), acolhe-lo e garantir que ele concluísse o tratamento. Mas, durante a madrugada, ele sumiu da UPA.

Segundo a Sesau, de qualquer maneira, o empresário foi avisado e afirmou que buscaria a medicação receitada para ministrar ao paciente caso esse seja localizado. Sabiá se chama Antônio Pereira da Silva, tem 55 anos e possui alguma deficiência intelectual.

Sumiço - De acordo com funcionários da Ótica Itamaraty, onde ficam os pertences dele, Sabiá estava sumido desde 29 de setembro. Naquele dia, uma equipe de enfermeiros chegou à Rua Barão do Rio Branco, no ponto onde ele vende balas, para fazer os curativos nos pés dele, como de praxe ocorre toda terça-feira, mas ele não foi encontrado.

O sumiço deixou os trabalhadores preocupados. Na ótica, ficam algumas peças de roupa e também as balas que Sabiá costuma vender na banca montada em frente à loja.

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