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Capital

Santa Casa pede que ação do MPE não seja extinta até dívida ser paga

Luciana Brazil | 24/05/2013 13:18

Representantes da Santa Casa e do MPE (Ministério Público Estadual) se reuniram, na manhã de hoje, para discutir a ação ajuizada em 2007, que culminou na intervenção judicial do hospital. A Associação Beneficente de Campo Grande (ABCG), que reassumiu o comando do hospital neste ano, pede que o processo, aberto pelo MPE, MPF (Ministério Público Federal) e MPT (Ministério Público do Trabalho) não seja extinto, antes que a dívida do hospital seja paga.

Segundo o presidente da ABCG, Wilson Teslenco, a dívida passou de R$34 milhões, em 2004, para R$ 111 milhões em 2013. “Queremos que a ação continue, mesmo com o fim da intervenção porque tem ser dado encaminhamento da dívida. É responsabilidade de alguém”.

A Santa Casa ficou sob intervenção do poder público durante 8 anos, tendo início no dia 13 de janeiro de 2005. Inicialmente, o processo foi administrativo, por meio de decretos da Prefeitura de Campo Grande. Em 2007, a intervenção passou a ser judicial.

Durante a reunião, realizada a portas fechadas na sede do Ministério Público, Associação apresentou dados que comprovam a situação atual do hospital.

“Mostramos as dívidas até 2004 e a situação em que estamos agora. Não se trata mais da posição da ABCG, mas das contas. Tudo precisa ser avaliado e os gestores responsabilizados”.

Depois do encontro, a promotora Paula Volpe frisou que a ação poderia ser extinta, já que a intervenção terminou. “Mas ainda não podemos nos manifestar, já que a ação não é apenas do MPE”.

Uma reunião conjunta entre os três poderes, MPE, MPF e MPT, será realizada dentro de alguns dias, segundo a promotora. “Antes a Associação vai se reunir com os outros órgãos. Acredito que dentro de alguns dias já teremos uma posição”.

A promotora Daniela Cristina Guiotti também participou da reunião.

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