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Capital

Santa Casa procura MPE para atestar que população não será prejudica

Michel Faustino | 09/01/2015 19:46

A diretoria da Santa Casa de Campo Grande procurou o MPE (Ministério Público Estadual) na tarde desta sexta-feira (09) para atestar que os usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) não serão prejudicados com o fechamento do ProntoMed, que atende os planos de saúde e particulares.

De acordo com nota divulgada pela Promotora de Justiça Daniela Cristina Guiotti, os dirigentes da Santa Casa esclareceram que o Pronto Socorro da instituição continuará a operar normalmente durante o período de reforma da unidade.

A Promotora de Justiça informa que a 32ª Promotoria de Justiça adotará as providências necessárias em caso de prejuízo aos usuários do SUS.

Projeto – A Santa Casa entende que a reforma do ProntoMed, porta de entrada dos pacientes particulares no hospital, irá aumentar a capacidade de atendimento, gerará renda e irá promover maior autonomia da instituição com relação ao poder público.

“São 120 dias necessários para que nós possamos adequar, otimizar espaços e reduzir custos”, disse o superintendente do hospital, Roberto Madid. Atualmente a situação é de abandono. Há portas e batentes de madeira corroídos, pisos quebrados, remendos no forro de gesso, paredes rachadas, entre outros danos. Foram oito anos sem qualquer tipo de obra, período de intervenção do poder público.

A planta do setor continuará a mesma. Serão feitas apenas readequações. Haverá aumento na quantidade de leitos de observação, que passarão de 20 para 23. A previsão do superintendente é aumentar a capacidade de atendimento em 50% a 60% após as obras.

Hoje trabalham no ProntoMed 65 pessoas, entre enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem e administrativos. Durante as intervenções eles serão colocados em outras alas da Santa Casa, retornando assim que houver a reabertura. Madid afirma que não é descartada possibilidade de aumentar o efetivo se realmente houver uma demanda superior de pacientes.

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