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Capital

Sargento do Exército de MS morre em SP e marido é suspeito de homicídio

Alan Diógenes | 25/04/2014 23:24
Família acredita que marido matou Marilene, pois casal vivia brigando. (Foto: Reprodução/Facebook)
Família acredita que marido matou Marilene, pois casal vivia brigando. (Foto: Reprodução/Facebook)

A família da sargento do Exército Brasileiro, Marilene Rodrigues, 32 anos, que morreu na quarta-feira (23) em São Paulo (SP,) está inconformada com a morte da campo-grandense, que está sendo velada na noite desta sexta-feira (25), na Pax Universo, em Campo Grande. O IML (Instituto Médico Legal) ainda não divulgou a causa da morte, mas os familiares acreditam que ela foi assassinada pelo marido, o sargento do Exército André Soares Rodrigues.

De acordo com a Delegacia da Mulher de São Paulo, que cuida do caso, o marido foi o primeiro a ser ouvido, mas nega ter matado a esposa. A delegacia também já ouviu os familiares, amigos e vizinhos de Marilene, mas até agora não há provas de que foi André que matou a sargento. Só o que se sabe, é que ela passou 34 dias internada no Hospital do Exército em São Paulo, e faleceu na última quarta-feira por morte cerebral.

A família acredita que foi André que cometeu o crime, pois ele era muito agressivo com Marilene. Ela já tinha falado que queria se separar dele, por causa das constantes brigas. Os parentes contam que Marilene vivia com marcas pelo corpo, devido às agressões do marido.

O casal havia se conhecido dentro do Exército quando participaram de diversas missões juntos. Eles eram enfermeiros no hospital da entidade e também moravam em um condomínio do Exército. No dia que Marilene teria tido o mal súbito, André teria a levado nos braços até o hospital dizendo que ela tinha sofrido uma parada cardíaca. Versão em que a família não acredita.

Marilene era a única mulher que passou no concurso do Exército na época. Ela era uma profissional exemplar, inclusive tinha sido escolhida pelo Comando Geral para realizar uma missão no Haiti no final do ano. Além disso, ela era do grupo de pára-quedismo da instituição.

Velório – Durante o velório da sargento, os familiares se revoltaram, pois não houve honras militares por parte do Exército local. Segundo a namorada do sobrinho de Marilene, a estudante Aline Melo Silva, 17 anos, ela teria servido o Exército por oito anos e merecia uma homenagem.

“É um absurdo não ter nenhuma honra militar para uma pessoa que tanto ajudou o Exército. A família toda esta chateada e revoltada com a situação”, finalizou.

Sargento tinha carreira exemplar e faria missão para o Haiti no final do ano. (Foto: Reprodução/Facebook)
Sargento tinha carreira exemplar e faria missão para o Haiti no final do ano. (Foto: Reprodução/Facebook)
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