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Capital

Secretaria vai chamar mais 133 guardas para curso de porte de armas

Intenção é que 50% da corporação da Guarda Municipal esteja apta para função até o final do ano

Leonardo Rocha e Kleber Clajus | 09/07/2018 12:23
Novo grupo de guardas municipais irá passar por formação (Foto: GM/Divulgação)
Novo grupo de guardas municipais irá passar por formação (Foto: GM/Divulgação)

A Secretaria Municipal de Segurança vai chamar mais 133 guardas municipais para participar do curso de porte de armas em Campo Grande. A intenção é que eles comecem em breve a formação teórica, e iniciar a etapa prática em setembro. O objetivo é que até o final do ano, 50% do efetivo da corporação já esteja apto para esta função.

A parte teórica terá 80 horas de duração, tendo como disciplinas os conceitos sobre Direitos Humanos, Ética e Cidadania, Legislação sobre o Estatuto do Desarmamento, assim como decreto sobre o trabalho da Polícia Comunitária e as leis que tratam da guarda municipal.

Segundo o secretário municipal de Segurança, Valério Azambuja, a segunda etapa do curso (aulas práticas) deve começar em setembro, tendo a previsão de 60 horas (prática) de tiros, com cada guarda podendo dar 320 disparos com revólver calibre 38. Esta fase será ministrada e organizada pela Polícia Federal.

“Com isso nós cumprimos o cronograma, que é ter até o final do ano 50% do efetivo habilitado com porte de arma”, disse Azambuja. O objetivo é qualificar até o final de 2018 ao menos 500 guardas, que terão o direito de ter porte de arma. As conversas sobre esta aptidão começaram em 2017, tendo a intenção de melhorar a segurança e proteção dos guardas.

Redução – Valério Azambuja também revelou que dos 130 guardas que tinham sido habilitados para o trabalho de fiscalização no trânsito, 30 deles foram retirados desta função porque não estavam exercendo diretamente este serviço. “Deste grupo apenas 70 estão realizando esta atividade (fiscalização), sendo 16 deles inclusive cedido pela Agetran (Agência Municipal de Trânsito”, explicou.

O secretário explicou que também existem guardas fazendo o monitoramento próximo às escolas, em um trabalho conjunto com a BPTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito). “Os guardas que deixaram de fazer este serviço não terão nenhum prejuízo nas suas atividades, apenas foi feito uma medida para ajustar as funções”.

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