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Capital

Secretário percorre bairros e nega fechamento de postos de saúde

Aline dos Santos e Willian Leite | 27/05/2017 13:18
Marcelo Vilela nega fechamento de posto em reunião com moradores. (Foto: Willian Leite)
Marcelo Vilela nega fechamento de posto em reunião com moradores. (Foto: Willian Leite)

O secretário de Saúde, Marcelo Vilela, vai percorrer bairros de Campo Grande com a missão de negar fechamento dos CRS (Centro Regional de Saúde). A parada neste sábado (dia 27) foi na unidade do bairro Coophavila 2, onde se reuniu com moradores. O secretário já foi ao posto do Nova Bahia e, nos próximos dias, ainda vai aos centros do Aero Rancho e Tiradentes.

Conforme Vilela, apesar de a prefeitura passar por crise financeira não há previsão de fechamento de CRS. “Qualquer fechamento passa por uma logística e tem que estar no planejamento de saúde do município e ainda tem que passar por discussões nos conselhos comunitários de saúde, Câmara Municipal e pela prefeitura. Não existe atitude radical”, afirma.

Por lei, Campo Grande deve investir no mínimo 15% em saúde e, atualmente, o setor consome de 32% a 35% do orçamento. Os CRS são mantidos com verba exclusiva da prefeitura, enquanto as UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) têm parte do custeio financiado pelo governo federal.

A reunião tranquilizou Nelvana da Silva Nunes, 45 anos, que mora no Jardim Colorado. “Quando procuro atendimento na Unidade Básica de Saúde da Família e não consigo agendar pediatra, clínco geral, dentista, a saída é o CRS do Coophavila 2. Vim participar da reunião porque fiquei assustada. Tenho um filho de quatro anos e fiquei sem saber o que fazer”, diz.

O CRS também é referência para Roseli Fernandes, 37 anos, que mora no Jardim Colorado. Quando não consegue atendimento no bairro onde reside, ela busca atendimento no Coophavila 2. “Se fechar, não tenho condições de arcar com transporte até a UPA Leblon”, afirma.

Presidente do Coophavila 2, Maria Bernadete de Carvalho diz que a unidade de saúde é muito antiga e que precisa melhorar a estrutura. “O município tem que melhorar a prevenção para não sobrecarregar urgência e emergência”.

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