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Capital

Seis dos oito extintores de UPL estavam descarregados na hora de combater chamas

Jéssica Benitez e Elverson Cardozo | 15/09/2013 14:53
Solicitação de carga foi feita em janeiro por associação à Solurb (Foto: Marcos Ermínio)
Solicitação de carga foi feita em janeiro por associação à Solurb (Foto: Marcos Ermínio)

Segundo a presidente da Associação dos Catadores, Gilda Macedo, o grande incêndio que assolou a UPL (Usina de Processamento de Lixo) de Campo Grande, na manhã deste domingo, poderia ser evitado caso os oito extintores que estão no local funcionassem. Do total, apenas dois, os que funcionam com água, foram uteis para auxiliar no combate às chamas. Os outros seis, todos químicos, estavam descarregados.

Conforme a líder dos catadores, em janeiro um documento solicitando o reabastecimento dos extintores foi protocolado na CG Solurb, empresa responsável pela coleta de lixo em Campo Grande, mas a prestadora de serviço nunca de retorno à associação.

“Vimos quando começou o foco e se os extintores estivessem funcionando daria para evitado a propagação do fogo”, disse Gilda. Além de descarregados, o equipamento que serve justamente para combater incêndio estão fora do prazo de validade.

Fogo – Por volta das 11h deste domingo um incêndio tomou conta da UPL, ao lado do lixão, destruindo grande parte do lugar. Tanto a presidente quanto os catadores acreditam que o fogo tem cunho criminoso. Gilda foi informada de que um rapaz em uma biz cinza esteve no local pouco antes das chamas. Outros dizem que dois homens em uma moto preta estavam do lado de fora da UPL neste horário.

Estima-se que o prejuízo chegue a R$ 100 mil. A Usina teve as atividades iniciadas no dia 11 de setembro de 2012, há pouco mais de um ano. A ação foi o primeiro passo para a desativação do antigo lixão que teve as atividades suspensas em dezembro de 2012.

Uma das principais aquisições foi a esteira de separação, que agora é destruída pelo fogo. Todo o material reciclável é oriundo dos LEV (Locais de Entrega Voluntária) e da coleta seletiva nas residências. Mais de 100 famílias tiram sobrevivem deste trabalho.

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