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Capital

Sem apoio federal, Capital terá de "andar com próprias pernas", diz secretário

Em 2020, Capital recebeu R$155.960.992 de auxílio para enfrentamento da pandemia

Clayton Neves | 24/02/2021 13:27
Secretário de finanças, Pedro Pedrossian Neto participou de prestação de contas na Câmara Municipal. (Foto: Clayton Neves )
Secretário de finanças, Pedro Pedrossian Neto participou de prestação de contas na Câmara Municipal. (Foto: Clayton Neves )

Com repasses do Governo Federal 1341,94% maior em 2020, resultado da ajuda destinada aos municípios na pandemia, Campo Grande conseguiu equilibrar as contas e se livrou do vermelho no ano passado. Agora, sem previsão de novos incentivos, a prefeitura terá de voltar a “andar com as própria pernas”, é o que avalia o secretário municipal de finanças e planejamento, Pedro Pedrossian Neto.

“Terminamos bem porque houve aporte do governo federal. A dificuldade agora é que esse dinheiro não vem”, disse durante prestação de contas à Câmara Municipal na manhã desta quarta-feira (24).

Pedrossian explicou que apesar da pandemia, a arrecadação do ano passado fechou em R$1.983.627.624,02, o que representou aumento de 8,38% se comparado ao ano anterior, quando R$ 1.830.228.217,18 entraram nos cofres da Prefeitura.

Do total da receita de 2020, R$155.960.992,44 foi repassado pela União como suporte durante a pandemia da covid-19. Em 2019 o envio de verba do Governo Federal foi de 10;801.085,20. “foi o salvamento”, explica o secretário.

Nas despesas houve queda de de 6,23%. Em 2019 a Prefeitura gastou R$ 1.973.303.370,47, mas no ano seguinte reduziu o valor para R$ 1.850.270.244,39. Hoje, a maior despesa do Município é com pessoal, um total de R$ 1.153.283,49.

Com setores da economia ainda parados por causa da covid-19, o desafio da Administração é tentar driblar o mau momento, no entanto, para Pedrossian Neto, a virada está diretamente associada ao controle da pandemia. “O setor hoteleiro está praticamente fechado. O setor de festas e eventos também sofreu bastante e só haverá crescimento econômico com a vacinação em massa”, avalia.

Com programa de refinanciamento, o Refis, previsto para o meio do ano, o IPTU, uma das principais fontes de arrecadação do Município, fechou o mês de janeiro com entrada de R$ 233,6 milhões e fevereiro e fevereiro com R$ 40,4 milhões.

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