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Capital

Sindicato anuncia protesto e acampamento na frente da Prefeitura

Paulo Nonato de Souza | 10/08/2017 16:27
O presidente do Sisem, Marcos Tabosa, chamado de complicado pelo prefeito, anunciou programação de protesto na frente da prefeitura (Foto: João Garrigó/Arquivo)
O presidente do Sisem, Marcos Tabosa, chamado de complicado pelo prefeito, anunciou programação de protesto na frente da prefeitura (Foto: João Garrigó/Arquivo)

O presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa, anunciou na tarde desta quinta-feira, 10, que a proposta de incorporação de abonos aos salários dos servidores da chamada Referência 14, apresentada pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), foi rejeitada pela assembleia da categoria e a orientação é protestar na porta da prefeitura.

“Faremos uma mobilização amanhã na frente da prefeitura das 11h30 às 12h10, na hora do nosso almoço para que ninguém tenha de faltar ao trabalho e ter o ponto cortado, e a partir de segunda-feira vamos acampar na porta da prefeitura”, disse Tabosa.

Chamado de complicado por Marquinhos Trad em entrevista ao Campo Grande News nesta quinta-feira pela manhã, Tabosa acusou o prefeito de dizer uma coisa em reunião com os servidores e outra bem diferente para a imprensa.

“Na verdade o abono da Referencia 14 é de R$ 752, mas a proposta que o prefeito apresentou na reunião com o nosso sindicato é de R$ 75 em quatro vezes. A reunião com ele começou às 18h, acabou às 19h10, em seguida discutimos a proposta dele em assembleia e a decisão foi pela rejeição”, afirmou.

A Referência 14 envolve 33 profissões, como psicólogo, terapeuta ocupacional, contador, administrador, advogado, assistente social, farmacêuticos entre outros. No total, são 886 servidores da prefeitura.

“O prefeito pegou a categoria dos enfermeiros, deu 30 horas semanais e ainda incorporou os R$ 752 aos salários deles. Deu tudo para os enfermeiros e deixou as outras 32 profissões sem nada”, reclamou o presidente do Sisem.

Sobre a afirmação do prefeito de que está de acordo com a redução da carga horária de 40 para 30 horas semanais dos servidores da Referência 14, mas somente para quem exerce algum cargo de direção, Marcos Tabosa declarou que isso não foi apresentado por Marquinhos Trad na reunião com o sindicato. “O que ele passou para nós é que só daqui 30 dias começaria a conversar sobre redução de carga horária”, frisou o sindicalista.

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