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Capital

Terreno baldio vira lixão e tem lagos de focos da dengue no Guanandi

Viviane Oliveira | 16/10/2013 10:20
O terreno, que começa na Rua Ezequiel Ferreira Lima e vai até a Rua do Piano, tem tudo quanto é lixo: máquina de lavar, carcaça de sofá, entulho de material de construção, pneu velho, vaso sanitário, garrafas pet. (Foto: Cleber Geliio)
O terreno, que começa na Rua Ezequiel Ferreira Lima e vai até a Rua do Piano, tem tudo quanto é lixo: máquina de lavar, carcaça de sofá, entulho de material de construção, pneu velho, vaso sanitário, garrafas pet. (Foto: Cleber Geliio)

Conhecida como lixão a céu aberto ou pântano, uma área que fica na Rua Fernando Torres, as margens do prolongamento da Avenida Ernesto Geisel, no sentido Bairro/Centro, no bairro Guanandi II, em Campo Grande, incomoda os moradores por conta do mau cheiro e da sujeira, que se acumulou no local.

Além do mato alto e do lixo, quando chove, a água não tem para onde ir e fica acumulada no terreno, formando "grandes lagoas" que servem de criadouro para o mosquito da dengue. O espaço também é esconderijo para usuários de drogas.

O terreno, que começa na Rua Ezequiel Ferreira Lima e vai até a Rua do Piano, tem tudo quanto é lixo: máquina de lavar, carcaça de sofá, entulho de material de construção, pneu velho, vaso sanitário, garrafas pet e computador.

Os moradores dizem que a área pertence à Prefeitura e, que algum tempo atrás já serviu até de moradia para algumas famílias que invadiram o local com objetivo de construir casas, mas não deu certo.

A costureira Darci Larson, 37 anos, relata que esses tempos a Prefeitura fez a limpeza, mas as pessoas continuaram jogando lixo, na área que fica a poucos metros do Parque Ecológico Anhanduí.

Segundo Darci, os lixos são jogados por quem não mora no bairro. “Eles vêm de outra região jogar o lixo aqui. Não é possível que algum morador da rua colabore com essa sujeira toda”, afirma.

Compartilha da mesma opinião, o vizinho Atílio Lemes da Silva, 85 anos. O aposentado mora no bairro há 7 anos e teme pegar a dengue. “Vai começar o período de chuva e a gente começa a ficar apreensivo com medo do bendito mosquito, que gosta de sujeira e água parada, justamente o que tem aqui em abundância”, lamenta.

Quando chove, a água fica acumulada no local. (Foto: Cleber Geliio)
Quando chove, a água fica acumulada no local. (Foto: Cleber Geliio)

Preocupada também com a doença, a moradora Maria Odete Lima, 35, conta que tem uma filha de 5 anos e fica incomodada com a quantidade de lixo que tem em frente de casa. “É um absurdo. Além disso, à noite a molecada aproveita para se encontrar e usar droga nesse matagal”, reclama, acrescentando que a Prefeitura poderia usar o espaço para construção de uma Praça.

O titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, disse que os terrenos que pertencem a Prefeitura estão sendo limpos e cercados para evitar que a população jogue lixo e, também qualquer tipo de invasão.

Além disso, conforme o secretário, a SAS (Secretaria Municipal de Políticas e Ações Sociais e Cidadania de Campo Grande) está analisando o espaço, que pode abrigar no futuro, uma unidade do órgão.

Dever de cada um - Se o terreno é particular, a limpeza e a conservação dos terrenos competem ao proprietário. A lei municipal nº 2909 de 28 de julho de 1992, estabelece que os proprietários dos imóveis sejam responsáveis, ainda, pela construção de calçadas. Os terrenos devem ser mantidos limpos, capinados, drenados e calçados.

O proprietário que não cumprir será notificado e recebe um prazo para regularizar a situação. Se o terreno não for limpo o dono pode receber uma multa que varia de R$ 1.624 a R$ 6.498.

As denúncias de falta de manutenção em terrenos baldios podem ser feitas no telefone da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) 156.

Confira a galeria de imagens:

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