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Capital

“Tive que matar”, diz preso por assassinar homem com golpes de foice

Pedro Lúcio foi encontrado a 150 metros do local do crime pelo GOI, momentos após o cadáver ser encontrado

Por Ana Paula Chuva | 08/05/2025 17:33
“Tive que matar”, diz preso por assassinar homem com golpes de foice
Pedro Lúcio durante depoimento pela morte de Marcelo (Foto: Reprodução processo)

Pedro Lucio de Jesus Oliveira, 32 anos, preso por matar com asfixiado e com golpes de foice Marcelo Marcelino em um barraco no Bairro Indubrasil, em Campo Grande, alegou em depoimento que teve que cometer o crime para não morrer. O homicídio aconteceu na noite de segunda-feira (5), após acusação de furto e o cadáver foi encontrado apenas na manhã de ontem (7).

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Um homem de 32 anos foi preso após confessar ter matado Marcelo Marcelino com golpes de foice e asfixia em um barraco no Bairro Indubrasil, em Campo Grande. O crime ocorreu na noite de segunda-feira, após uma discussão envolvendo acusações de furto a uma igreja. Pedro Lucio de Jesus Oliveira alegou legítima defesa, afirmando que a vítima havia ameaçado matá-lo. O suspeito possui histórico criminal, incluindo roubo, tráfico de drogas e lesão corporal. O corpo foi encontrado dois dias após o homicídio, e o autor foi detido a 150 metros do local do crime.

Ao delegado Wilton Vilas Boas de Paula, Pedro contou que conhecia Marcelo há cerca de quatro meses e os dois fumavam maconha juntos. No dia do crime, a vítima foi até a casa do autor com outros dois homens e o acusaram de roubar uma igreja.

“Eles deram 1 hora para eu dar conta das coisas na semana retrasada. Me deram umas cadeiradas, jogaram uma bicicleta em cima de mim, me deram umas porradas. Aí eu fui embora para a chácara aqui em Campo Grande”, relatou.

Segundo o autor, ele acabou voltando para casa há cerca de três dias e ficou sabendo que Marcelo e os outros dois homens haviam incendiado sua casa. “Minha casa estava toda queimada e me falaram que eles que tinham botado fogo. Fui tirar satisfação na casa do Marcelo depois de ter bebido e usado droga, na madrugada de segunda-feira”, explicou Pedro.

 Quando ele chegou no barraco encontrou a porta da frente aberta e a vítima sentada na varanda bebendo e fumando maconha. O homem então perguntou o porquê eles tinham tacado fogo na casa.

“Ele disse que era para ter me matado. Estávamos conversando e ele levantou falando que ia pegar uma faca para me matar. Eu fui atrás dele não dei tempo para ele pegar a faca, eu o peguei por trás dei um mata-leão e ele escapou. Ao começamos a brigar os dois se enforcando, ai apertei o gogó dele com os dedos até ele perder as forças”, contou o homem.

A vítima caiu desacordada no chão e ele então deu o golpe com a foice que estava no quarto do homem. “Ele estava respirando normal. Eu dei o golpe e sai pelos fundos e fui para a casa onde eu estava ficando. Eu fui preso hoje. Tive que matar ele senão ele ia me matar”, alegou ao delegado.

Pedro ainda não passou por audiência de custódia. O homem tem registros criminais por roubo majorado, tráfico de drogas, furto qualificado, receptação, resistência, ameaça e lesão corporal. Ele foi preso por equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações) a 150 metros da casa da vítima.

Cadáver – Marcelo foi encontrado morto por vizinhos que sentiram a falta do homem que não era visto desde a manhã de terça-feira (6). Uma das moradores afirmou que a vítima era muito querida  e hoje quando viu a luz do barraco onde ele morava acesa e então encontrou o homem caído sem vida.

A vizinha acionou a Polícia Militar que encontrou Marcelo com um fio amarrado no pescoço e a foice cravada no local onde foi dado o golpe.  Perícia também está no local. Segundo os moradores, o homem morava no barraco há poucos meses.

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