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Capital

Touro capturado na Gury Marques continua abandonado no CCZ

Animal provocou grande confusão na avenida e deixou um homem ferido antes de se detido e levado pro CCZ

Rosana Siqueira | 13/02/2020 19:32
Touro teve que ser contido por bombeiros e policiais após 8 horas de confusão. (Henrique Kawaminami)
Touro teve que ser contido por bombeiros e policiais após 8 horas de confusão. (Henrique Kawaminami)

O touro que atacou duas pessoas e deu muito trabalho para ser capturado na quarta-feira (12), na Avenida Gury Marques, continua detido no CCZ e ninguém apareceu hoje para reclamar o animal. O touro tem nove dias para ser resgatado, do contrário será doado para entidades sem fins lucrativos, como à Fazenda Escola da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Na quarta-feira, o animal que seria aparentemente da raça Nelore, causou grande confusão que durou pelo menos 8 horas no cruzamento da Avenida Gury Marques com Guaicurus, no bairro Universitário.

Após muita correria, perseguição a policiais, bombeiros e até profissionais da imprensa que estavam no local, e ferir um homem, o touro foi contido e levado pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). O órgão possui uma parceria com uma empresa que faz o resgate desses animais de grande porte.

Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) se o proprietário se apresentar nesse prazo, deverá pagar uma guia referente aos custos do resgate do animal, no valor de R$46,60, e um auto de infração por manter o animal em via pública, que varia de R$100 a R$15 mil, podendo ser maior dependendo da gravidade do caso.

Para a retirada do animal, ainda conforme a secretaria, também é necessário que informe o local para onde ele será levado. Se ele não comparecer dentro dos dez dias, o animal será doado.

Ajuda – A Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) faz o monitoramento do rebanho de animais na periferia da Capital, A estimativa é que existem e 2 a 3 mil cabeças na periferia e entorno da cidade. No entanto, ela só pode ajudar nestes casos se o animal tiver alguma marca ou registro no órgão. Até hoje a Iagro não tinha sido acionada pelo CCZ para investigar se o animal tem alguma marcação.

De acordo com o fiscal Estadual Agropecuário e médico Veterinário Rubens de Castro Rondon, da Iagro se o CCZ achar alguma marca no animal é possível fazer consulta no banco de dados. Com isso podemos auxiliar a encontrar o dono. Esse trabalha fazemos muito com a PRF. Mas por enquanto não encaminharam nada”, frisou.

Ele destaca ainda que a Iagro realiza vigilância constante do rebanho na cidade, inclusive vacinando os animais na chamada campanha de agulha oficial. “Fazemos isso também na Capital, aldeias e assentamento rural. Cuidamos destas populações”, destacou.

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