Trad fará modelo de contrato para destravar projetos com a iniciativa privada
Município estima projetos para iluminação, mobilidade, habitação e para o Centro de Belas Artes

De olho nas PPPs, as Parcerias Público Privada, a Prefeitura de Campo Grande dará início à criação de uma modelagem de contrato para viabilizar projetos nas áreas de mobilidade urbana, iluminação, habitação e para o Centro de Belas Artes. Chefe do Executivo Municipal, Marquinhos Trad (PSD) e a coordenadora de projetos, Catiana Sabadin, se reunirão na superintendência da Caixa Econômica Federal na quarta-feira (5).
A princípio, a ida ao banco é para firmar um acordo para criar a modelagem dos contratos das futuras parcerias com a iniciativa privada. Anteriormente, a coordenadora de projetos elencou as prioridades da prefeitura para eventuais projetos, colocando o Centro de Belas Artes como urgente.
A ideia para o local, na Avenida Ernesto Geisel, é transformá-lo em um Centro de Convenções. Por lá, já foram gastos R$ 10 milhões e o município aguarda liberação de R$ 2 milhões.
Ela ressaltou que a União tem incentivado as PPPs, ao invés das concessões à iniciativa privada, nas quais, muitas vezes, existe pouca fiscalização. As parcerias, acrescenta, darão conta de terminar obras como a do Centro de Belas Artes, que a prefeitura não tem condições.
“Nós não temos recurso. As PPPs vão colaborar com a gestão. Os gestores que não fizerem não conseguirão executar”, disse o prefeito Marquinhos Trad.
Outras demandas – A agenda em Brasília também contemplará reunião na secretaria de Assuntos Estratégicos do Ministério do Planejamento para agilizar a liberação de US$ 80 milhões junto ao CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) para obras de drenagem em Campo Grande.
Prefeito e a coordenadora também vão ao Ministério das Cidades para tentar viabilizar projetos pelo programa “Avançar Cidades” de investimento em obras de mobilidade e saneamento básico, semelhante ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Além disso, vão buscar aporte financeiro para dar de contrapartida em construções paradas na Capital. Citou como exemplo recapeamento “mais urgentes”.