Trecho urbano da BR-262 tem pista dividida por obstáculo de concreto
Reparos na Avenida Ministro João Arinos são realizados pelo Dnit; cruzamento vai ganhar semáforo
Obra do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) substitui olhos de gato por obstáculo em concreto entre as pistas de mão e contramão em trecho urbano da BR-262, a Avenida Ministro João Arinos, saída de Campo Grande para Três Lagoas.
O trecho em reparo vai desde o pontilhão do Anel Rodoviário até próximo da entrada para o Jardim Noroeste, pela Rua Vaz de Caminha - local que deve ganhar semáforo para reordenar o trânsito.
As obras começaram há cerca de duas semanas e se estender até a próxima. O obstáculo elevado deve contribuir para evitar retornos e conversões em locais proibidos, que, segundo comerciantes e moradores da região, têm provocado série de acidentes.
Segundo o mototaxista Osmar Teixeira, 48 anos, sem o obstáculo “as pessoas cruzam a pista, muitas perderam a vida”. “Precisava faz tempo dessa obra, porque as pessoas não respeitam”, completa.
A opinião é compartilhada por Luiz Antônio, 50, funcionário de uma marmoraria na região. “Volta e meia tinha acidentes. O povo passa de uma vez e vira uma bagunça”, reforça.
Porém, Osmar Teixeira acredita que eram necessárias mais entradas e retornos. “Agora ficou muito longe”, completa.
Quem segue sentido bairro, em direção à saída para Três Lagoas, pode entrar no Jardim Noroeste primeiro via Rua da Carioca. Depois, o próximo acesso é só pela Rua Osasco, que leva ao complexo penitenciário, cerca de 2,5 quilômetros depois.
Já no sentido centro, a segunda entrada depois da Rua Osasco é só a Borborema.
A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) confirmou que o Dnit pediu a instalação de um semáforo na intersecção da Avenida Ministro João Arinos com a Rua Vaz de Caminha.
A reportagem procurou o Dnit a fim de apurar que estudos basearam a obra; que outras mudanças viárias o obstáculo vai implicar; qual o valor da obra; e empresa executora. Não houve retorno até a publicação da matéria.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) foi acionada para relatar o volume de acidentes de trânsito na região, mas também não respondeu.
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