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Capital

Trio é condenado a 49 anos de prisão pela execução de "Fininho"

Do três réus, apenas Miguel Angelo Sanches irá responder em regime semiaberto

Adriano Fernandes | 29/06/2022 19:30
Da esquerda para direita, Luan Laftan, Diego Medina e Miguel Angelo, durante o julgamento. (Foto: Henrique Kawaminami)
Da esquerda para direita, Luan Laftan, Diego Medina e Miguel Angelo, durante o julgamento. (Foto: Henrique Kawaminami)

Chegou a 49 anos, a soma das penas dos três réus levados a julgamento nesta quarta-feira (29) em Campo Grande, pela execução de Mauro Eder Araújo Pereira, o “Fininho”. Pelos crimes de homicídio e organização criminosa, Luan Laftan da Silva Queiroz e Diego Alcunha Medina, foram condenados a 21 e 22 anos de prisão em regime fechado, respectivamente. Já Miguel Angelo Sanches Benites, pegou seis anos de prisão, mas em regime semiaberto pelos crimes de organização criminosa e cárcere privado.

O trio estava entre as 15 pessoas denunciadas por homicídio qualificado, cárcere privado e associação criminosa na açõa sobre a morte de "Fininho". De 29 de maio a 3 de junho de 2017, ele foi levado a cinco cárceres, conhecidos como “cantoneiras”, no mundo do crime. "Fininho" passou pelos bairros Portal Caiobá, Mário Covas, Jardim Noroeste, Estrela D´Alva e Jardim Veraneio.

Neste período, a vítima foi obrigada a gravar vídeo, suplicando pela vida. Também há foto dele com dois dos acusados.  Depois da peregrinação, foi executado com tiro na cabeça, numa estrada vicinal perto do Autódromo Internacional.

O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, impronunciou, ou seja, julgou improcedente as acusações contra seis deles.  Em agosto de 2020, a impronúncia foi reformada pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para três, que ainda serão levados a julgamento: Joceli Lima dos Santos, 29 anos, o “Neném do PCC”, Luan Avila Santana, 25 anos, o “Maconha” e Luiz Alberto de Jesus Ramos, 28 anos, o “Beto”.

Dos acusados, outros três já foram a julgamento em agosto de 2018, dois deles, condenados: André Abner Correa de Arruda, 25 anos, o Gordinho, que confessou o crime, dizendo que agiu sozinho para acertar dívida de droga. Foi sentenciado a 19 anos e cinco meses de prisão; Claudimon Moreira da Silva, 40 anos, condenado a  condenou a 19 anos e oito meses de prisão, em júri de agosto de 2018.

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