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Capital

Vestidos de preto, varejistas protestam contra decreto

Comerciantes em carreata dizem não às restrições para conter a pandemia

Silvia Frias e Mariana Rodrigues | 25/03/2021 09:10
Comerciantes a caminho da Governadoria ocuparam faixa da via (Foto: Kisiei Ainoã)
Comerciantes a caminho da Governadoria ocuparam faixa da via (Foto: Kisiei Ainoã)

Comerciantes de Campo Grande saíram em carreata esta manhã, em protesto contra a manutenção do fechamento de várias atividades varejistas, prevista no decreto estadual que entra em vigor a partir de amanhã (26). O comboio formado seguiu em carreata até a Governadoria, onde começou o buzinaço. De lá, vai até a prefeitura no centro da cidade.

A concentração começou por volta das 8h, com cerca de 100 carros, no estacionamento do Yotedy, região do Parque dos Poderes. Depois cresceu, com os carros marcados com bandeiras e bexigas pretas, além de faixas com os dizeres “luto pelo comércio” e “comércio não é vilão”.

Adelaido Vila (costas) orienta manifestantes (Foto: Kisie Ainoã)
Adelaido Vila (costas) orienta manifestantes (Foto: Kisie Ainoã)

O grupo está sendo orientado a manter o uso de máscaras e álcool em gel. O protesto foi motivado pelo decreto estadual, anunciado em edição extra do Diário Oficial ontem, que amplia as restrições para todo o Estado e mantém o fechamento de atividades não essenciais até 4 de abril. Também impõe toque de recolher das 20h às 5h durante a semana e, aos sábados e domingos, o fechamento deve começar às 16h.

Além do setor varejista, a manifestação tem adesão de donos de academias de ginástica, lojistas de shopping, motoristas de aplicativos e donos de escolas particulares.

Os manifestantes seguiram pela Avenida Mato Grosso e, por conta do “feriadão”, não há trânsito na via. Antes da chegada na sede do governo estadual, o buzinaço começou em frente à Assembleia Legislativa e retomado com força quando eles chegaram ao destino final no Parque dos Poderes.

Houve tumulto por conta de outras pessoas que precisavam passar pela via para chegar ao trabalho, já que muitas atividades estão liberadas a funcionar, por serem consideradas do serviço essencial. Até viatura do Choque precisou de apoio da Cavalaria da PM (Polícia Militar), que abriu passagem entre os manifestantes.

O presidente da CDL entrou na Governadoria e recebeu informação de que os comerciantes devem ser recebidos na próxima quarta-feira para discutir medidas que não prejudiquem a categoria. De lá, o grupo seguiu para prefeitura.



#matéria atualizada às 10h06 para atualização de informações

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