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Cidades

Casa de dependentes químicos vira tormento para vizinhos

Redação | 11/09/2010 10:13

Uma casa que seria ocupada por dependentes químicos se transformou em um tormento para a vizinhança, no Jardim Futurista, em Campo Grande. Discussões, barulho, prisão no quintal do vizinho são relatados como incômodos, além do medo de algo mais grave aconteça.

O mais recente problema, na noite passada, provocou prejuízo ao salão de beleza de Rosa Maria Marques de Oliveira Lopes, 50 anos. O prédio foi atingido por volta da zero hora de hoje por pedradas. Duas atingiram o telhado, furaram uma telha de amianto e caíram no salão e as outras atingiram o aparelho de ar condicionado.

Rosa Maria acredita que as pedras tenham vindo da casa vizinha, que é habitada por um casal que seria dependente químico, e recebe, frequentemente, segundo os vizinhos, outros usuários de drogas. Próximo do local há uma casa identificada como ponto de venda de entorpecentes e o fluxo de pessoas indo e vindo de um imóvel para outro seria grande.

"Eles se juntam para consumir drogas, começam a brigar, e acabam provocando problemas para nós", diz Rosa Maria. Ela chamou a polícia duas vezes só hoje.

A primeira logo depois perceber o barulho das pedras, quando a Polícia Militar enviou uma equipe que, segundo apurado no local, descobriu que o casal morador na residência estava discutindo e apaziguou os ânimos.

Hoje cedo, ao abrir o salão, Maria Rosa identificou o prejuízo. Novamente chamou a Polícia Militar, que esteve no local, mas pouco pôde fazer. Os policiais a orientaram a prestar queixa na Polícia Civil por danos.

Tormento- A presença da polícia e da equipe de reportagem levou vários vizinhos ao local. Houve, inclusive, um princípio de tumulto, com a chegada ao local da mulher que vive na casa, identificada como Luciana, e de um amigo. Ela negou que fosse a responsável pelas pedras atiradas.

Os moradores confirmam os problemas relatados por Rosa Maria. "A gente não tem mais sossego", resumiu a doméstica Ana Lúcia Garcia da Silva, doméstica, 54 anos.

Ela contou que teme pela segurança da vizinha Air Flores, de 57 anos, que tem uma deficiência na perna. "Tenho medo que ela seja atingida qualquer hora dessas". Ana Lúcia também tem medo pelos netos, de 3, 6 e 13 anos, que vivem com ela.

Outra vizinha, Lurdes Oliveira, conta que já levou um susto grande, quando um usuário de drogas fugiu da polícia e foi preso em seu quintal. "Meu filho estava só em casa, ainda bem que a porta estava fechada", contou.

Os moradores são unânimes em dizer que a polícia já foi acionada algumas vezes, mas não resolve a situação. Maria Rosa disse que, toda vez que houver algum problema, vai acionar a Polícia Militar.

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