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Cidades

Categoria recorre da decisão do TST e greve dos Correios continua em MS

Federação nacional recorreu da decisão do TST, que considerou greve abusiva nesta quinta-feira (29).

Anahi Gurgel | 28/09/2017 18:10
Trabalhadores em MS aderiram à greve nacional no dia 19 de setembro. (Foto: Divulgação)
Trabalhadores em MS aderiram à greve nacional no dia 19 de setembro. (Foto: Divulgação)

A greve dos Correios continua por tempo indeterminado em Mato Grosso do Sul, mesmo com a declaração do vice-presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministro Emmanoel Pereira, que considerou a paralisação abusiva, nesta quinta-feira (28). A greve nacional teve início no dia 19 de setembro. 

De acordo com informações da assessoria de imprensa do Sintec-MS (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares), como a decisão foi de apenas um membro do TST, a federação nacional dos trabalhadores, em caráter liminar, recorreu da medida e enquanto não houver julgamento do pleno tribunal, a greve continua em todo o Brasil.  

A Fentec (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) recorreu da decisão assim que tomou conhecimento da declaração do ministro Emmanoel Pereira, nesta tarde. 

O vice-presidente do TST considerou que a greve foi deflagrada com a negociação ainda não encerrada, o que determinou a abusividade do movimento paredista. 

Neste caso, de acordo com o magistrado, "cabe à empresa adotar as providências que entender pertinentes, conforme sua conveniência, partindo da premissa de que para tais trabalhadores não há greve, mas simplesmente ausência ao trabalho".

Com a decisão, os empregados que aderiram à paralisação deveriam retornar aos seus postos de trabalho imediatamente.  

De acordo com os Correios, mais de 91 mil funcionários estão trabalhando normalmente, o que corresponde a 84,1% do total de empregados. Em Mato Grosso do Sul, são 1.300 funcionários, com 30% do efetivo atuando nas agências da Capital e do interior. 

Negociações - De acordo com o Sintec, a greve ocorre devido atraso no início das negociações salariais, redução de direitos e benefícios da categoria, que foram conquistas das Campanhas Salariais anteriores. A categoria afirma que a empresa também não apresentou proposta de reajuste salarial.

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