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Cidades

CNJ vem a MS pela 2ª vez para investigar caso de filho de magistrada

Processo corre em segredo de Justiça e, no fim, será entregue ao corregedor nacional de Justiça

Mayara Bueno | 06/10/2017 14:56

Uma equipe do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) veio a Mato Grosso do Sul para colher novos depoimentos sobre a concessão de habeas corpus a Breno Fernando Solon Borges, filho da presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges.

Em setembro, o Conselho já havia colhido informações e na quarta-feira, dia 4, o grupo veio novamente ao Estado. Ao Campo Grande, o CNJ apenas confirmou a visita e que o intuito foi ouvir mais alguns envolvidos.

O processo corre em segredo de Justiça, e, ao término, será entregue ao corregedor nacional de Justiça. Em seguida, é submetido à votação do plenário do CNJ.

Prisão - Breno foi preso na madrugada de 8 de abril pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), em Água Clara. Em dois veículos, ele e mais duas pessoas transportavam 129,9 kg de maconha, 199 munições calibre 7.62 e 71 munições calibre 9 milímetros, armamento de uso restrito das Forças Armadas no Brasil.

Em outro processo, Breno é acusado de planejar a fuga de liderança de organização criminosa do presídio Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande.

Contudo, uma sequência de liminares do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) determinou que o preso fosse transferido do presídio de Três Lagoas para clínica psiquiátrica no Estado. Depois, ao julgar o mérito, a ordem foi ampliada para internação do preso em qualquer cidade brasileira.

Atualmente, Breno está internado numa clínica de alto padrão em Atibaia (SP), com piscina, academia, sauna e 11 mil metros quadrados de área verde.

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