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Cidades

Com ações em MS, PCC dobra abrangência e “filiais” pelo Brasil

Ângela Kempfer | 25/10/2011 09:06

Conhecido em Mato Grosso do Sul pelos crimes encomendados de dentro da prisão, como seqüestros relâmpago e assaltos, o PCC dobrou a sua área de atuação no Brasil.

A facção criminosa surgiu nos presídios paulistas, mas nos últimos 5 anos chegou a 16 estados do País. Em Campo Grande, onde está a maior base do grupo no Estado, a facção é forte no presídio de Segurança Máxima.

Segundo levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo, o Primeiro Comando da Capital faz associação com grupos locais ou cria 'filiais' e assim vai se espalhando.

O número de Estados com ações recentes do grupo é o dobro do constatado pela CPI do Tráfico de Armas da Câmara, criada em 2006.

Com dados apresentados por promotores, delegados, policiais federais e secretários de Segurança, a Folha chegou a lista dos locais de atuação do PCC: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

A avaliação é de que o poder do grupo aumentou pelo País, ao mesmo tempo em que foi enfraquecido em São Paulo, depois das rebeliões de 2006, quando aumentou a repressão do governo paulista.

Uma forma de proliferação foi facilitada pelo próprio estado, que distribuiu pelos presídios federais presos que tiveram contato com criminosos do PCC. Ao voltar para os estados de origem, eles trouxeram os ensinamentos da facção.

O coordenador do Núcleo de Estudos da Violência da USP, Sérgio Adorno, diz que a descentralização do PCC favorece seu crescimento porque o comando pode ser reconstruído quando algum membro é preso ou sai da organização.

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