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Cidades

Com dois planos de resgate, Paraguai autoriza extradição de traficante

Marcelo Piloto só poderá ser trazido ao Brasil após a conclusão de dois processo na justiça paraguaia

Aline dos Santos | 27/10/2018 15:03
Marcelo Piloto está preso em Assunção, capital do Paraguai. (Foto: ABC/Color)
Marcelo Piloto está preso em Assunção, capital do Paraguai. (Foto: ABC/Color)

A Justiça do Paraguai autorizou a extradição do narcotraficante brasileiro Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, preso desde dezembro do ano passado no país vizinho a Mato Grosso do Sul. Contudo, de acordo com o jornal ABC Color, ele só poderá ser trazido ao Brasil após a conclusão de dois casos pendentes com a justiça paraguaia.

Os processos são por homicídio em Ciudad del Este e o outro por produção de documentos falsos e violação da lei de armas. Em 20 dias, foram descobertos dois planos para tirar Marcelo Piloto da prisão.

No dia 4 de outubro, em Assunção, capital do Paraguai, foi apreendido um verdadeiro arsenal de guerra numa das sedes de atuação da facção criminosa CV (Comando Vermelho): sete rifles, 15 pistolas, munições de grosso calibre, carregadores, equipamentos de comunicação e explosivos.

Na ação, a polícia paraguaia prendeu cinco pessoas. No dia 24 de outubro, foi localizado um carro-bomba capaz de explodir um quarteirão. Procurado por homicídio, tráfico de drogas, associação para o tráfico, latrocínio e roubo no Brasil, Marcelo Piloto foi preso em Encarnación, terceira maior cidade do Paraguai. Atualmente, está preso em Assunção. 

Ele era apontado como o principal fornecedor de drogas, armas e munições para as favelas do Rio de Janeiro. A rota do crime passava por Mato Grosso do Sul. 

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