ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Cidades

Com infecção, bebê com sangue raro precisa de doadores

Redação | 28/05/2009 17:17

Depois de ser submetida a um procedimento cirúrgico de risco, a menina Jéssica, de um ano e cinco meses, precisa novamente de doadores do tipo sanguíneo AB negativo. O motivo é que enquanto se recuperava da cirurgia ela contraiu infecção hospitalar.

Ainda internada no CTI (Centro de Terapia Intensiva) da Santa Casa, em Campo Grande, ela sofre há três semanas a ação de uma bactéria. A família aguarda o resultado do exame para saber se a infecção já se espalhou pelo sangue, o que pode agravar o quadro clínico da criança.

Para resistir ao problema, ela precisa de plaquetas do sangue AB negativo, considerado raro. A mãe de Jéssica, Elisângela Dias Silgueiras dos Santos, explica que, além de não haver esse tipo sanguíneo disponível, é necessário que haja voluntários até que ela se recupere.

Isso ocorre porque a plaqueta, parte do sangue da qual ela necessita, não pode ficar armazenada por muito tempo. "Depois que o sangue é fracionado para separar a plaqueta, ela só serve se for usada dentro de cinco dias. Depois disso, é necessário que haja mais doadores", explica a mãe da criança.

Enfrentamento - Logo que nasceu, Jéssica teve dificuldades para respirar e teve que ficar por três meses na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal. O problema no coração foi descoberto apenas oito dias após o nascimento. Com a 'cardiopatia congênita' vieram problemas nos pulmões, na respiração e a dificuldade para se alimentar.

Em abril deste ano, ela precisou de doadores do sangue AB negativo para ser submetida a um procedimento cirúrgico de alto risco. Após a história de Jéssica ser divulgada pela imprensa, foi grande a mobilização de pessoas e entidades para ajudar a salvar a vida da menina. O número de doadores excedeu o necessário para a cirurgia.

Mas, apesar de o procedimento ter sido considerado pela família como 'bem-sucedido', a criança contraiu uma bactéria hospitalar durante a recuperação e precisa novamente de doadores para sobreviver.

Para a mãe de Jéssica, a dificuldade maior é que as pessoas que doaram sangue à criança em abril não podem fazê-lo novamente agora em maio, porque precisam esperar pelo menos três meses. Por isso, a família faz um apelo por novos doadores com tipo sanguíneo AB negativo.

Quem quiser ajudar a família, pode entrar em contato pelos telefones dos pais da criança: (67) 9922-8038 / 9922-8037.

Nos siga no Google Notícias