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Cidades

Com tanques e blindados, Cadeado é feita 24 horas

Redação | 09/11/2010 08:55

Os motoristas que trafegam pela BR-463, que liga Dourados a Ponta Porã, se deparam com um arsenal instalado no posto fiscal. Tanques e veículos blindados dividem espaço com tendas, arame farpado e soldados, desta vez até à noite, permanecem em alerta durante a operação cadeado.

A ação dos militares não para, mas tem prazo para acabar. O posto Pacuri, como é chamado, é um dos poucos que funcionarão como local fixo durante a operação. O local normalmente não tem barreiras de fiscalização na rodovia.

O lugar torna-se a casa de 28 homens durante 10 dias. Foi montada uma base para conseguir atender não somente os procedimentos logísticos, mas também administrativos da tropa. "A gente tenta fazer do posto nosso quartel", diz Capitão Albano, comandante da tropa locada no posto Pacuri.

Novamente a tecnologia divide espaço com o rústico. Nos fundos do posto, local onde nos dias normais serve como área de lazer para os fiscais do posto, cortinas de material camuflado dão mais veracidade à afirmação do Capitão Albano.

De um lado o mapa com a área de atuação em um cavalete de madeira. Do outro, um escritório com computadores e impressora dão conta dos procedimentos técnicos da operação. "Temos a parte do cartório móvel que é responsável por todas as documentações necessárias do dia a dia", explica Capitão Albano.

Em uma mesa colocada em um dos cantos, livros jurídicos permanecem para consulta para saber o que é e o que não é permitido durante uma abordagem e apreensão. "Aqui tem legislação de diversos órgãos de segurança pública", explica o comandante do 11 RCMec (Regimento de Cavalaria Mecanizado) Tenente Coronel Monteiro de Castro.

Aos fundos, o local de descanso dos militares que permanecerão no local durante mais de uma semana. Foi montado m acampamento militar. Nas barracas os militares do Pacuri descansam entre os plantões.

O principal foco do ponto é fiscalizar contrabando e descaminho do Paraguai e daí vem a importância do local para a operação. Durante a noite, um comboio com diversos carros blindados e um tanque percorre as estradas vicinais em busca de irregularidades.

Enquanto isso, um helicóptero com equipamentos de visão noturna faz o mesmo trecho pelo ar. Se avistar algum grupo de carros que despertem suspeitas, acionam o comboio para que faça a vistoria.

"Esse patrulhamento é feito também durante o dia", conta Tenente Coronel Monteiro de Castro.

Essa movimentação do exército inibe o crime na região da fronteira. Como a operação Cadeado é divulgada na mídia e nas próprias cidades onde acontecem existe a possibilidade de reduzir a quantidade de apreensões que seriam feitas em um dia comum. "Nosso trabalho é auxiliar os outros órgãos de segurança pública", diz o comandante do 11 RCMec.

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