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Cidades

PF inicia construção de novas delegacias na fronteira ainda em 201

Fabiano Arruda | 26/03/2012 09:19
Superintendente da PF no Estado diz que projetos das obras têm de ser apresentados até o meio do ano. (Foto: Marlon Ganassin)
Superintendente da PF no Estado diz que projetos das obras têm de ser apresentados até o meio do ano. (Foto: Marlon Ganassin)

A construção das novas delegacias da Polícia Federal em Ponta Porã e Corumbá, fronteira com Paraguai e Bolívia, respectivamente, devem começar até o fim do ano, segundo informações do superintendente da corporação no Estado, Edgar Paulo Marcon.

Ele explica que as licitações para as obras foram abertas e já tiveram empresa vencedora, que tem até metade do ano para apresentar os projetos executivos. A partir de então as obras serão licitadas.

“Até o final do ano pretendemos dar início a construção destas delegacias”, afirmou.

A situação mais crítica é da unidade de Ponta Porã, que teve até relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) endossando as más condições do prédio.

O Tribunal aponta que as condições da PF em Ponta Porã foram classificadas como “muito ruins”. A delegacia tem pontos de alagamento, infiltrações e goteiras, além do comprometimento de instalações elétricas, com sérios riscos de acidentes.

“Precisamos ter espaço para muitas coisas como guarda de veículos. Temos veículos apreendidos que são depositados na rua, que estão à disposição da Justiça. A Polícia Federal, além de tudo, tem que tomar conta destes veículos. Então o prédio da delegacia de Ponta Porã não é o ideal e não supre mais nossas necessidades”, admitiu Marcon.

Informação de reportagem publicada pela Folha de São Paulo no ano passado apontava ainda que os policiais lotados na região sofriam com falta de coletes balísticos para o trabalho, além de falta de combustível nas viaturas.

O superintendente da PF diz que a falta de coletes afetou alguns servidores, porém, que o Departamento de Polícia Federal comprou um colete para cada policial em todo País. “O problema dos coletes existe atualmente, mas o Departamento tomou todas as medidas para sanar o problema. Quanto ao combustível nunca foi problema”, garantiu.

Marcon também afirma que a lotação de servidores nas delegacias de fronteira segue como um dos desafios para o trabalho da Federal em Mato Grosso do Sul.

Segundo ele, o Governo Federal tem de incentivar os policiais por meio de gratificação nestas regiões e moradia, a exemplo de militares das Forças Armadas.

“As perspectivas são boas. O Governo está estudando e tem sinalizado com aumento de condições para os policiais trabalharem na fronteira”, pontua.

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