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Cidades

Cooperativa investigada por perseguir taxistas filiados

Redação | 23/06/2009 15:15

O Ministério Público do Trabalho instaurou, há exatamente um ano, o inquérito civil 131/2008 para investigar a Coopertáxi (Cooperativa dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários e Táxi de Campo Grande) e o Sinditáxi (Sindicato dos Taxistas), presididos por Waltrudes Pereira Lopes.

Ele é acusado de promover assédio moral e tomar o rádio dos adversários na cooperativa e na entidade, segundo o procurador regional do Trabalho, Jonas Ratier Moreno.

Neste ano, conta o taxista Milton Moreti, 43 anos, 38 taxistas, sendo oito familiares de profissionais mortos, foram excluídos a revelia da cooperativa porque fizeram parte da chapa ou apoiaram o candidato da oposição, Flávio Panissa.

Sócio desde 1997, Moreti ingressou com ação na Justiça para ser reintegrado ou indenizado pela Coopertáxi. Ele é taxista há 20 anos em Campo Grande.

Segundo a assessoria do MPT, o inquérito completou um ano nesta terça-feira e foi renovado por mais um ano. O procurador Jonas Ratier Moreno analisa a possibilidade de ingressar com uma ação civil pública contra a cooperativa. A última movimentação do processo foi a denúncia da exclusão de 38 sócios.

A Coopertáxi passa por dificuldades financeiras. Na semana passada, o posto da entidade, localizado na Avenida Calógeras, ficou sem combustível por mais de 24 horas. Lopes não quis falar com a reportagem do Campo Grande News sobre a crise da entidade alegando tratar-se de empresa privada.

Sem provas - O presidente da Coopertáxi afirmou que está tranquilo em relação as denúncias. "Denúncia tem todo dia, mas provar? Vão provar o que?", afirmou Waltrudes Pereira Lopes.

Ele explicou ainda que denúncias são feitas todos os dias, mas nenhuma foi provada até o momento. "Não vão provar (nada)", afirmou.

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