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Cidades

Depen nega que ordem para ataque no RJ saiu de presídio

Redação | 19/10/2009 17:02

O Depen (Departamento Penitenciário Nacional ) negou em nota divulgada na tarde de hoje que a ordem para invasão do morro dos Macacos, na zona norte do Rio de Janeiro, tenha partido do presídio federal de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná, com apoio de Fernandinho Beira-Mar, preso em Mato Grosso do Sul.

"O Depen repudia a informação atribuída à Polícia Civil do Rio de Janeiro". O órgão, ligado ao Ministério da Justiça alega que o "serviço de inteligência do Sistema Penitenciário Federal e todo o aparato de segurança" nas unidades "não permitem comunicação com o ambiente exterior".

Segundo reportagem de hoje do jornal O Globo, Luz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, preso em Campo Grande, e Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, recluso em Catanduvas (PR), foram apontados como mandantes da ação.

O motivo seria a tentativa de Marcinho VP de retomar o controle da venda de drogas na favela. Ainda de acordo com o jornal, investigadores descobriram que o plano teve o apoio de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, que cumpre pena na penitenciária federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Com a tomada das bocas-de-fumo do Morro dos Macacos, ficariam sob o comando da facção os morros do Sampaio, Quieto, Matriz e São João, situados na mesma região e com acessos fáceis a vários pontos da cidade devido à proximidade com a Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, o Túnel Rebouças e a Linha Amarela.

Os ataques deixaram 12 pessoas mortas. Um helicóptero da PM (Polícia Militar) foi derrubado pelos bandidos.

A reportagem ressalta que essa não foi a primeira vez que, mesmo detidos, integrantes da maior facção criminosa do Rio dão ordens para ataques na cidade.

Do presídio federal de Catanduvas, no Paraná, traficantes como Marcinho VP e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, ordenaram as execuções do diretor do presídio de segurança máxima Bangu 3 José Roberto do Amaral Lourenço e de Antônio José Ferreira, o Tota, chefe do tráfico no Complexo do Alemão, no ano passado.

Em outra ocasião, o diretor do Depen (Departamento Nacional do Sistema Penitenciário), Wilson Damázio, garantiu que o esquema de segurança das unidades prisionais impede ações como estas, coordenadas de dentro dos presídios federais.

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