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Cidades

Depoimento de garota que diz ter matado 30 durou 5 horas

Redação | 07/07/2009 17:58

Depois de 5 horas de depoimento e diligências pela cidade, a Polícia Civil de Aparecida do Taboado ainda tem dúvidas sobre a veracidade das histórias contadas por uma adolescente de 17 anos, que garante ter assassinado mais de 30 pessoas em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo e Goiás.

Todo o trabalho foi acompanhado de perto pela mãe da garota, de 35 anos, que por várias vezes disse que a filha estava mentindo, conta o delegado Lúcio de Fátima Silva Barros. "Tudo parece muito fantasioso, mas pode ser verdade. Ela fala com muita naturalidade de tudo, como eu estou conversando com você agora", resume ele.

Dos casos relatados por ela, sete mortes teriam sido em Aparecida do Taboado, mas apenas duas foram confirmadas. Sobre as outras vítimas, não há qualquer registro de desaparecimento ou corpo encontrado na região no período apontado por ela.

Entre as histórias, a com evidencias mais fortes são sobre assassinato de um idoso no dia 5 de dezembro de 2007. Segundo a garota, durante tentativa de assalto, ela acabou matando o homem a facadas.

O outro assassinato indicado pela adolescente, de um homem de aproximadamente 40 anos, também foi confirmado, mas os "detalhes não batem com a história real", diz o delegado. "Ela conta que usou saco de plástico para matar ele, mas isso não existiu", conta

As demais vítimas eram homens adultos, andarilhos que tiveram os corpos jogados no Rio Paraná, segundo versão da garota. "O que dificulta a apuração dos fatos", esclarece o delegado.

Ela diz que atraia os homens com promessa de sexo e depois esfaqueava as vítimas para mostrar ao namorado que se livrava dos cadáveres.

A adolescente tem um filho de 6 meses, que vive em Aparecida do Taboado com a mãe dela e a avó da garota. O delegado não vê relação do rapaz com os crimes apontados pela adolescente, que atribui as mortes à imposição de um namorado. "Ela tem muitos relacionamentos, não tem como saber quem é esse tal namorado. Nem mexemos isso ainda", admite Lúcio de Fátima.

A garota foi presa no domingo, embriagada em um bar onde falava sobre os crimes que havia praticado. D

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